Hoje na Economia – 18/07/2022

Economia Internacional

Na última sexta-feira, a divulgação de importantes indicadores nos EUA mostrou um balanço relativamente positivo para os mercados globais.

As vendas do varejo cresceram 1% M/M em junho ante expectativa de 0,9% M/M e aceleraram em relação ao dado anterior (-0,3% M/M). O número do núcleo de vendas também ficou acima do esperado (0,8% M/M vs. 0,3% M/M estimado), mostrando resiliência da atividade em meio ao risco de recessão.

Os dados de confiança da Universidade de Michigan também vieram melhores que o esperado, com melhora no componente de sentimento geral, que ficou em 51,1, e com quedas nas expectativas de inflação de 1 ano de 5,3% para 5,2% e nas de 5 anos de 3,1% para 2,8% ante expectativa de 3%. Essa última enfraquece a possibilidade de uma alta de 100 pb na taxa básica de juros na próxima reunião do FOMC. Em contrapartida, o dado de produção industrial veio abaixo do esperado (-0,2% M/M ante expectativa de alta de 0,1% M/M).

Hoje, a agenda global fica limitada à divulgação do índice NAHB de confiaça do construtor nos EUA, que deve mostrar desaceleração na margem em comparação ao dado anterior.

Economia Nacional

No ambiente doméstico, a agenda econômica não trouxe destaques no final da última semana. Em termos de inflação, a Petrobras e o governo voltaram a discutir a possibilidade de cortes nos preços de combustíveis, visto que a queda do petróleo no mercado internacional tem levado os preços internos a operaram com defasagem negativa.

Hoje, a agenda conta com as divulgações do Relatório Focus, do IPC-S da 2ª semana de julho e do IGP-10 de julho, que deve avançar 0,54% M/M de acordo com a projeção da SulAmérica Investimentos.