Hoje na Economia – 21/07/2022
Economia Internacional
Divulgadas ontem, as vendas de imóveis existentes nos EUA caíram 5,4% M/M em junho, queda superior à esperada pelo mercado (-1,1% M/M), e desaceleraram ainda mais em comparação ao dado anterior, quando a queda havia sido de 3,4% em maio. O balanço negativo de dados do mercado imobiliário sugere perda de tração do setor no 2º trimestre, o que deve dar mais suporte a uma alta de 75 pb na próxima reunião do FOMC.
Na Zona do Euro, a leitura preliminar do índice de confiança do consumidor de julho caiu para -27, ante expectativa de -24,9, refletindo os impactos da persistência das pressões inflacionárias e da questão energética.
Em termos de política monetária, o Banco do Japão manteve a taxa básica de juros de curto prazo em -0,1% e a taxa de 10 anos em torno de 0%. Mesmo com as revisões altistas para a inflação deste ano, o BOJ demonstrou maior preocupação com o nível de atividade dado o risco de recessão global. Hoje, o Banco Central Europeu deve elevar em 25 pb a taxa de juros na Zona do Euro. É esperada, também, a sinalização de aceleração na reunião seguinte para 50 pb e anúncio do programa de proteção de transmissão de política monetária (TPM na sigla em inglês).
Para hoje, a agenda conta com a divulgação do índice de atividade do Fed da Filadélfia, que deve ficar em 0,8, enquanto o foco do noticiário deve girar em torno do fim do período de manutenção do gasoduto Nordstream 1, que estava programado para hoje.
Economia Nacional
A 2ª prévia do IGP-M de julho, divulgada ontem, ficou em 0,52%. Na leitura de junho, o dado havia ficado em 0,55%. A desaceleração na margem foi puxada pela desinflação nos preços ao consumidor e nos preços da construção civil, ao passo que os preços ao produtor voltaram a ser pressionados por produtos agrícolas.
Hoje, a agenda doméstica não possui maiores destaques. No front político, o noticiário tende a focar no início das convenções partidárias e no resultado das pesquisas eleitorais.