Hoje na Economia – 15/08/2022

Economia Internacional

Divulgada na última sexta-feira, o índice de confiança do consumidor da pesquisa da Universidade de Michigan de agosto nos EUA veio acima do esperado (55,1 contra expectativa de 52,5) e acelerou em relação ao dado anterior (51,5). Em contrapartida, houve ligeira piora na expectativa de inflação de 5 a 10 anos à frente, que saiu de 2,9% para 3,0%, ante expectativa de queda para 2,8%. A expectativa para a inflação 1 ano à frente ficou em linha com o esperado (5,1%).

Na China, a divulgação de dados de atividade piores que o esperado no overnight levou a corte de juros pelo Banco Popular da China. A produção industrial em julho cresceu 3,8% na comparação interanual, abaixo da expectativa de mercado de 4,3% A/A. As vendas no varejo também frustraram as projeções, crescendo 2,7% A/A ante expectativa de 4,9% A/A. Houve surpresa negativa também nos dados de investimentos em ativos fixos, que avançaram 5,7% A/A, abaixo do esperado (6,2% A/A). A taxa de desemprego apresentou queda marginal de 5,5% para 5,4%. Com isso, o Banco Central chinês cortou em 10 pb a taxa de juros de 1 ano, de 2,85% para 2,75%, enquanto a expectativa era de manutenção da taxa em 2,85%.

Hoje, a agenda internacional conta com a divulgação de dados nos EUA, como o índice NAHB de confiança do construtor e do Empire Manufacturing do Fed de NY.

Economia Nacional

No âmbito local, a agenda foi esvaziada no final da última semana, sem apresentar maiores destaques.

Para hoje, os destaques são as divulgações, pelo Banco Central, do Relatório Focus e do IBC-Br de junho, que deve mostrar avanço de 0,35% M/M, compatível com expansão de 2,7% A/A. No front político, a semana tende a ser movimentada, com a divulgação de importantes pesquisas eleitorais.