Hoje na economia – 20/10/2022

Economia Internacional

Nos EUA, os dados relativos ao setor de construção divulgados ontem foram mistos, mas, no todo, seguiram mostrando desaceleração em relação às máximas observadas nos primeiros trimestres do ano. O início de novas construções recuou 8,1% M/M em setembro, queda acima da esperada pelo mercado (-7,1% M/M). A surpresa negativa foi compensada por uma revisão altista do dado anterior, de 12,25% M/M para 13,7% M/M. Em contrapartida, a concessão de permissões para construções surpreendeu positivamente, subindo 1,4% M/M ante queda esperada de 0,8% no mês. O dado também teve revisão altista no dado anterior, de -10% M/M para -8,5% M/M.

Na Alemanha, a inflação ao produtor em setembro variou acima do esperado (2,3% M/M ante 1,5% M/M), puxada pelas altas nos custos de energia (5% M/M), mineração (16,6% M/M) e combustíveis (10,2% M/M). Em 12 meses, o índice acumula alta de 45,8%.

Para hoje, a agenda global conta com a divulgação de mais dados nos EUA. O indicador antecedente de setembro deve apresentar contração de 0,3% M/M. A sondagem industrial do Fed da Filadélfia referente a outubro deve se manter em terreno contracionista (-5), ao passo que os pedidos semanais de seguro-desemprego devem subir ligeiramente na margem. No mercado imobiliário, a expectativa é de que as vendas de casas existentes recue 2,1% M/M.

 

Economia Nacional

No âmbito local, a agenda de dados econômicos tem sido esvaziada, na medida em que a dinâmica eleitoral e o panorama das pesquisas segue sob o radar dos investidores.
A 2ª prévia do IGP-M de outubro ficou em -0,83%. Os preços ao produtor tiveram deflação de 1,19% na leitura, enquanto os preços ao consumidor voltaram a variar positivamente (0,29%). O INCC teve leve queda de 0,06%. No todo o número corrobora a visão mais construtiva para o IGP-M a frente.

No front político, as pesquisas eleitorais mostram uma diminuição na diferença entre o ex-presidente Lula e o presidente Bolsonaro.

Hoje, a agenda doméstica não possui destaques.