Hoje na Economia – 18/01/2023
Economia Internacional
Nos EUA, o Empire Manufacturing surpreendeu negativamente em janeiro com queda do índice de -11,2 para -32,9, inferior ao esperado pelo mercado (-8,6). A surpresa baixista foi puxada por queda relevante em novas encomendas e em embarques, sugerindo desaquecimento da demanda. O componente de emprego também desacelerou na margem, ainda que tenha se mantido no campo positivo.
Na Zona do Euro, a inflação ao consumidor referente a dezembro foi revisada de -0,3% M/M para -0,4% M/M na leitura final do mês, encerrando o ano de 2022 com alta acumulada de 9,2%. O núcleo ficou em linha com o dado prévio (5,2% A/A). No Reino Unido, houve ligeira surpresa altista com os dados de inflação ao consumidor em dezembro, que subiu 0,4% M/M ante expectativa de alta de 0,3% M/M, consistente com avanço de 10,5% na comparação interanual. O núcleo variou 6,3% A/A, levemente acima da mediana das projeções (6,2% A/A).
No Japão, o destaque da madrugada foi a decisão de política monetária do Banco Central (BOJ), que manteve a taxa de juros em 0,10% e a meta para os juros de 10 anos em 0%, sem alterar a política de controle da curva de juros. A frustração dos mercados com a extensão da política monetária mais relaxada levou ao movimento de depreciação do iene japonês.
Hoje a agenda global será preenchida pela divulgação da rodada de dados nos EUA. Sairão as vendas no varejo, produção industrial e inflação ao produtor, referentes ao mês de dezembro. Harker e Bostic, do Fed, devem falar durante o dia. O Fed também divulga seu livro bege.
Economia Nacional
No âmbito local, a agenda de dados segue esvaziada. Nas esferas política e fiscal, os mercados se atentam ao fluxo de notícias associado a eventuais propostas de mudanças nas Leis das Estatais e às discussões envolvendo a magnitude do reajuste do salário mínimo em 2023.