Hoje na Economia – 06/02/2023
Economia Internacional
Nos EUA, os dados do payroll de janeiro, que foram divulgados na última sexta-feira, surpreenderam fortemente para cima as expectativas de mercado, o que ajudou a afastar o receio dos investidores com uma desaceleração econômica mais aguda neste ano. A criação de vagas no mês veio bastante acima do esperado (517 mil ante 188 mil) e do dado anterior, que foi revisado de 223 mil para 260 mil. A taxa de desemprego recuou na margem, de 3,5% para 3,4%, a menor desde 1969. Notícia positiva para os mercados, também, foi o número em linha com o esperado dos ganhos salariais, que subiram 0,3% M/M. Divulgado também na sexta-feira, o ISM de serviços referente a janeiro veio mais alto do que o esperado (55,2 contra 50,5) e voltou ao terreno expansionista, a reboque das contribuições dos componentes de novas encomendas e de atividade.
Na Zona do Euro, o índice Sentix de confiança do consumidor de fevereiro ficou em -8,0, acima do esperado (-13,5) e avançando em relação ao dado anterior (-17,5), na esteira das surpresas positivas de atividade verificadas na margem. As vendas no varejo referentes a dezembro vieram ligeiramente mais baixas do que o esperado (-2,7% M/M vs. -2,5% M/M).
Na Alemanha, as encomendas à indústria subiram 3,2% M/M em dezembro, superando a mediana das projeções de mercado de 2,0% M/M.
Hoje o restante da agenda global deve ser esvaziado, sem maiores destaques.
Economia Nacional
No âmbito local, o Relatório Focus desta segunda-feira trouxe novas revisões para a inflação e juros esperados. A mediana do IPCA de 2023 subiu ligeiramente, de 5,74% para 5,78%, enquanto para 2024, o consenso foi de 3,90% para 3,93%. As expectativas para 2025 e 2026 mantiveram-se estáveis em 3,50%. Em termos de política monetária, o consenso para a meta da taxa Selic de 2024 subiu de 9,50% para 9,75% e, de 2025, de 8,50% para 9,00%.
Para hoje o restante da agenda doméstica de dados também não possui destaques.