Hoje na Economia – 15/03/2023

Economia Internacional

Na China, a bateria de dados de atividade referentes a fevereiro, que foi divulgada nesta madrugada, veio, no geral, em linha com a recuperação econômica esperada após a reabertura. As vendas no varejo cresceram 3,5% A/A, alinhado com a projeção mediana do mercado. A produção industrial registrou expansão de 2,4% A/A, ligeiramente abaixo do esperado (2,6% A/A). A taxa de desemprego ficou em 5,6%, superior à projeção de 5,3%. Por outro lado, houve surpresas positivas com os investimentos em ativos fixos, que avançaram 5,5% A/A ante 4,5% A/A esperado, e com os investimentos imobiliários, que contraíram menos do que o esperado (-5,7% A/A vs. -8,5% A/A). No front monetário, o volume de crédito concedido pelo Banco Central chinês (PBOC) ao sistema financeiro via empréstimos de médio-prazo foi maior do que o esperado (481 bilhões de yuans contra 325 bilhões), enquanto a taxa de juros de 1 ano manteve-se estável em 2,75%.

Na Zona do Euro, a produção industrial subiu acima do consenso de mercado em janeiro (0,7% M/M ante 0,3% M/M), consistente com alta de 0,9% na comparação interanual.

Hoje a agenda global conta com a divulgação de dados nos EUA. Saem as vendas no varejo e a inflação ao produtor de fevereiro. Também serão conhecidos os primeiros dados referentes ao mês de março, como o Empire Manufacturing e o índice NAHB de confiança do construtor. O noticiário associado ao setor bancário no mundo segue no radar dos investidores, na medida em que são reportadas dificuldades de capitalização no Credit Suisse.

Economia Nacional

No âmbito local, a agenda de dados segue sem destaques. Hoje sai o fluxo cambial semanal. No front político, o mercado segue monitorando sinalizações quanto ao desenho do novo arcabouço fiscal.