Hoje na Economia – 07/03/2023

Hoje na Economia – 07/03/2023

Economia Internacional

No overnight, o destaque da agenda econômica foi a divulgação da balança comercial chinesa referente ao mês de maio. O saldo da balança comercial foi superavitário em USD 65,8 bilhões no mês, mas em magnitude inferior à esperada pelos analistas (USD 95,5 bilhões). As exportações recuaram mais do que o esperado (-7,5% A/A vs. -1,8% A/A), ante uma queda de 4,5% A/A das importações (vs. -8,0% esperada). A surpresa positiva foi acompanhada por uma recuperação suave das importações de commodities como cobre, soja e óleo bruto.

Na Alemanha, a produção industrial teve expansão de 0,3% M/M em abril, abaixo do esperado pelo mercado (0,6% M/M). A queda verificada no mês anterior foi revisada para cima, de -3,4% para -2,1%, o que levou a variação interanual a 1,6%.

Hoje a agenda global tende a ser pouco movimentada. Nos EUA serão divulgados dados de crédito ao consumidor referentes a abril, que devem mostrar moderação em relação ao mês anterior.

Economia Nacional

Ontem o Grupo de Trabalho da Câmara apresentou o relatório preliminar contendo as diretrizes principais do projeto da Reforma Tributária. O texto propõe a unificação de impostos federais e de tributos estaduais por meio de um sistema dual de IVAs (Imposto sobre Valor Agregado), com alíquotas diferentes e regimes próprios para setores específicos. Também foi proposta a criação de um Fundo de Desenvolvimento Regional a fim de compensar as perdas de Estados e Municípios decorrentes do fim das concessões de benefícios tributários, que deve ser custeado pela União.

O destaque da agenda, hoje, foi a divulgação do IPCA de maio, que surpreendeu para baixo as expectativas do mercado. A inflação ao consumidor registrou variação de 0,23% M/M, abaixo do esperado pela SulAmérica Investimentos e pela mediana das projeções de mercado (0,33% M/M) e do dado de abril (0,61% M/M). Com isso, a inflação acumulada em 12 meses desacelerou para 3,94%. A surpresa baixista da leitura de maio adveio de Alimentação, que variou 0,16% M/M, de uma deflação superior à esperada na gasolina e de produtos farmacêuticos. A composição qualitativa do dado teve tom construtivo ao mostrar desaceleração dos núcleos, em especial de serviços, e do índice de difusão.

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