Hoje na Economia – 09/06/2023
Economia Internacional
Na Zona do Euro, ontem, a divulgação final do PIB referente ao 1° trimestre deste ano veio abaixo do esperado pelos mercados. A taxa de crescimento foi revisada para -0,1% T/T, de 0,0% T/T, reduzindo a expansão interanual para 1,0%. Sob a ótica da demanda, houve retração de -0,3% T/T do consumo doméstico e de -1,6% T/T dos gastos do governo, enquanto os investimentos avançaram 0,6% T/T.
Nos EUA, os pedidos semanais de seguro-desemprego divulgados ontem surpreenderam para cima a projeção mediana do mercado (261 mil ante 235 mil esperados), indicando algum desaquecimento do mercado de trabalho americano na margem.
No overnight, o destaque foi a divulgação dos dados de inflação referentes ao mês de maio na China, que seguiram bem comportados e refletem a ausência de sinais de excesso de demanda e pressões sobre preços na economia chinesa. A inflação ao consumidor registrou deflação de -0,2% M/M, consistente com variação acumulada de 0,2% na comparação interanual, em linha com o esperado. A inflação ao produtor recuou -4,6% A/A, abaixo da mediana das estimativas de mercado (-4,3% A/A). Assim, a expectativa dos mercados permanece sobre o anúncio de estímulos monetários, sobretudo sobre as reservas bancárias compulsórias.
Hoje a agenda global não possui destaques relevantes.
Economia Nacional
No âmbito local, a agenda de dados econômicos também deve ser esvaziada, hoje. No front político, os mercados seguem monitorando a repercussão do noticiário associado ao parecer da Reforma Tributária.