Hoje na Economia – 20/06/2023

Economia Internacional

Na China, o Banco Central chinês (PBoC) cortou suas taxas de empréstimos de 1 e 5 anos em 10 pb, conforme esperado pelos mercados. A taxa de 1 ano caiu de 3,65% para 3,55%, enquanto a taxa de 5 anos foi reduzida de 4,30% para 4,20%. Houve, por outro lado, frustração por parte de agentes de mercado que esperavam um corte de maior magnitude (15 pb) na taxa de 5 anos.

Na Alemanha, os preços ao produtor em maio seguiram indicando aprofundamento do processo de desinflação, refletindo a tendência de arrefecimento nos preços de energia. A inflação ao produtor teve variação de -1,4% M/M, inferior à esperada pela mediana das projeções de mercado (-0,7% M/M) e ao dado anterior (0,3% M/M). Na comparação interanual, a inflação ao produtor acumulou variação de 1%, ante 4,1% no mês anterior.

No Chile, o Banco Central chileno manteve sua taxa básica de juros em 11,25%, em linha com o esperado. A surpresa na decisão adveio do dissenso na votação, uma vez que dois dos cinco membros do comitê votaram por um corte de 50 pb. A decisão dividida levou a uma precificação de aceleração do ciclo de cortes.

Hoje a agenda contou com a divulgação de dados de housing e de atividade nos EUA. O início de novas construções subiu 21,7% M/M em maio, acima do esperado pelo mercado. A concessão de licenças para novas construções também surpreenderam positivamente em maio (5,2% M/M vs. 0,6% M/M). A sondagem de serviços do Fed da Filadélfia piorou sensivelmente em junho, de -16 para -16,6. Williams e Barr, do Fed, devem discursar hoje.

Economia Nacional

No âmbito local, a agenda econômica de dados hoje deve ser pouco movimentada, ao passo que os mercados seguem em compasso de espera pela reunião do COPOM de amanhã e atentos ao noticiário político associado à repercussão da tramitação do arcabouço fiscal no Senado e à Reforma Tributária. Foi divulgada a 2ª prévia do IGP-M referente a junho, que teve variação de -1,78%, ante -1,50% na mesma leitura do mês anterior.