Hoje na Economia – 16/10/2023
Cenário Internacional
Nos EUA, a leitura preliminar da pesquisa de confiança do consumidor da Universidade de Michigan referente ao mês de outubro, que foi divulgada na última sexta-feira, mostrou queda do índice de otimismo econômico e alta das expectativas de inflação. O número-índice caiu de 68,1 para 63 nesta leitura, nível inferior ao esperado pelos analistas (67), enquanto as expectativas de inflação surpreenderam para cima. A inflação esperada para os próximos 12 meses subiu de 3,2% para 3,8%, refletindo a elevação do preço do petróleo, e a expectativa mais longa, de 5 a 10 anos, saiu de 2,8% para 3,0%.
Na China, foram divulgados dados de crédito melhores do que o esperado nesta madrugada. O volume de empréstimos de 1 ano foi de 789 bilhões de yuans até a 2ª semana de outubro, acelerando em relação ao dado anterior e excedendo a projeção mediana de mercado (590 bilhões).
Na Zona do Euro, o destaque da agenda neste final de semana foi o discurso da Presidente do ECB, Christine Lagarde, em que reforçou a persistência dos núcleos de inflação em patamares elevados e a resiliência do mercado de trabalho, o que não permite que a autoridade monetária considere que todo o trabalho de combate à inflação já esteja feito.
Hoje a agenda global de dados contemplou a divulgação do Empire Manufacturing de outubro nos EUA, que veio levemente acima do esperado (-4,6 vs. -6,0), mas recuou em relação a setembro (1,9). Harker, do Fed, discursa nesta manhã.
Cenário Brasil
No âmbito local, o Relatório Focus desta segunda-feira trouxe revisão baixista da expectativa consensual de mercado para a inflação deste ano. O IPCA projetado para 2023 caiu 11 pb, de 4,86% para 4,75%, em reflexo da incorporação da surpresa negativa observada no dado de setembro e de uma trajetória ainda benigna esperada para as próximas divulgações.
Para hoje, a agenda doméstica ainda conta com a divulgação dos dados semanais da balança comercial, à tarde.