Hoje na Economia – 20/10/2023

 Cenário Internacional

Nos EUA, o discurso de Jerome Powell, ontem, corroborou o cenário de manutenção de juros na reunião de novembro, na medida em que o Presidente do Fed reforçou o papel do aperto recente das condições financeiras sobre o processo de restrição monetária, ainda que a persistência de surpresas positivas na atividade e no mercado de trabalho possam demandar aperto adicional de juros à frente. Quanto à avaliação acerca da resiliência da economia americana, Powell deu ênfase aos efeitos defasados da política monetária e manteve a postura de dependência dos dados, mas sinalizou que a economia parece suportar taxa de juros mais elevada. Houve repercussão sobre os mercados de juros após Powell mencionar que o juro neutro parece ter subido no curto prazo, enquanto ainda há incerteza sobre esse movimento para o longo prazo.

Nesta madrugada, foram divulgadas as vendas no varejo no Reino Unido, que caíram mais do que o esperado em setembro (-1,0% M/M vs. -0,4% M/M), e a inflação ao produtor na Alemanha, que variou -0,2% M/M em setembro. Na China, o Banco Central chinês (PBoC) manteve as taxas de empréstimos de 1 e 5 anos estáveis em 3,45% e 4,20%, respectivamente, conforme esperado pelos analistas.

Para hoje a agenda global deve ser pouco movimentada, contando apenas com os discursos de Harker e Mester, do Fed.

 Cenário Brasil

No âmbito local, o IBC-Br referente a agosto, divulgado nesta manhã pelo Banco Central, mostrou retração levemente superior à esperada pela mediana das projeções de mercado (-0,77% M/M vs. -0,6% M/M), de modo que, na comparação interanual, o índice tenha acumulado alta de 1,28%.