Hoje na Economia – 31/10/2023

Hoje na Economia – 31/10/2023

 Cenário Internacional

Na China, os Índices de Gerentes de Compras (PMIs) referentes a outubro, que foram divulgados nesta madrugada, frustraram as expectativas de mercado e vieram mais fracos do que o esperado. O PMI de Serviços recuou de 51,7 para 50,6, ante projeção mediana de mercado de aceleração para 52, enquanto o PMI de Manufatura retornou para terreno contracionista neste mês, caindo de 50,2 para 49,5 – abaixo do esperado (50,2).

Na Zona do Euro, houve a divulgação do PIB do 3º trimestre e dos dados preliminares da inflação ao consumidor referentes a outubro. O PIB surpreendeu negativamente e registrou retração de -0,1% T/T, ante expansão de 0,2% T/T no trimestre anterior e expectativa mediana dos analistas de 0,0% T/T. A prévia da inflação ao consumidor mostrou alta de 0,1% M/M em outubro, inferior à esperada pelo mercado (0,3% M/M) e compatível com variação interanual de 2,9%. O núcleo da inflação ao consumidor veio em linha com o esperado e desacelerou de 4,5% A/A para 4,2% A/A.

Para hoje, o restante da agenda global contempla a divulgação de dados de atividade e emprego nos EUA. O Índice de Custo do Emprego (ECI) subiu 1,1% no 3° trimestre deste ano, ligeiramente acima do esperado e do dado anterior (1,0%). Ainda serão divulgados os preços de casas em agosto, o PMI do Fed de Chicago e o índice de confiança do consumidor do Conference Board referentes a outubro.

 Cenário Brasil

No âmbito local, os dados de emprego seguem corroborando a visão de resiliência do mercado de trabalho em meio ao panorama de desaceleração gradual da atividade no fim do 3º trimestre. O CAGED de setembro, que foi divulgado ontem, indicou criação líquida de 211.764 vagas formais de emprego no mês e excedeu levemente a expectativa mediana dos analistas de mercado (206 mil), ao passo que desacelerou em relação ao dado anterior (220.844). Os dados da PNAD Contínua referentes ao trimestre findo em setembro, divulgados nesta manhã, mostraram queda da taxa de desemprego de 7,8% para 7,7%, em linha com o esperado pelo consenso de mercado.

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