Hoje na Economia – 08/11/2023

Hoje na Economia – 08/11/2023

 Cenário Internacional

Nos EUA, os dados de crédito ao consumidor referentes a setembro, que foram divulgados ontem, surpreenderam para baixo a expectativa de mercado ao mostrar volume de crédito inferior ao esperado (US$ 9 bilhões vs. US$ 9,5 bilhões). O mesmo ocorreu com a balança comercial de setembro, que mostrou saldo deficitário em US$ -61,5 bilhões, ante US$ -59,8 esperado.

Na Zona do Euro, as vendas no varejo recuaram 0,3% M/M em setembro, levemente acima do esperado pela mediana das projeções dos analistas, que esperavam queda de 0,2% no mês. Na comparação interanual, o setor varejista europeu acumula contração de 2,9%. A expectativa de inflação apurada pelo Banco Central Europeu (ECB) para os próximos 12 meses foi revisada de 3,5% para 4,0%, enquanto a inflação esperada para 3 anos à frente manteve-se acima da meta e permaneceu em 2,5%.

Para hoje, o restante da agenda internacional contempla a divulgação do dado final dos estoques no atacado de setembro nos EUA e os discursos de diversos banqueiros centrais. Powell, Williams e Barr, do Fed, têm falas agendadas.

 Cenário Brasil

No âmbito local, as vendas no varejo registraram avanço de 0,6% M/M em setembro, superando a expectativa consensual do mercado (0,0% M/M) e o dado anterior (-0,2% M/M), de modo que a expansão interanual acelerou para 3,3%. Destacaram-se positivamente no dado de setembro as vendas em hiper e supermercados, que subiram 1,6% M/M, e de móveis e eletrodomésticos, que tiveram alta de 2,1% na margem. No conceito ampliado, o setor varejista também mostrou variação positiva (0,2% M/M) e superior à esperada pelos analistas (0,0% M/M), compatível com alta de 2,9% em termos anualizados.

O IGP-DI variou 0,51% M/M em outubro, em linha com o esperado e reduzindo a deflação acumulada nos últimos 12 meses para -4,27%. Os preços ao produtor tiveram alta de 0,51% M/M, puxados pela aceleração nas cotações de commodities agrícolas (bovinos e açúcar) e de bens industriais (minério de ferro). Os preços ao produtor subiram 0,45% no mês, pressionados pela reversão da deflação dos preços de alimentos. O INCC subiu 0,2% M/M, ritmo inferior ao observado no último mês (0,34%).

Topo