Hoje na Economia – 05/02/2024
– Cenário Internacional
Nos EUA, os dados do payroll de janeiro, que foram divulgados na última sexta-feira, mostraram criação de 353 mil postos de trabalho no mês, superando o teto das expectativas dos analistas e a projeção mediana de mercado (185 mil), ante 216 mil em dezembro. A taxa de desemprego permaneceu estável em 3,7%, ante expectativa de ligeira alta para 3,8%, e os ganhos salariais avançaram 0,6% M/M, acima do esperado pelo mercado (0,3% M/M) e consistente com variação interanual de 4,5%. Além da surpresa altista nos dados de emprego, o que também contribuiu para o movimento de abertura de juros nos EUA foi a entrevista concedida por Jerome Powell, que foi ao ar ontem, em que o Presidente do Fed reforçou o discurso de que o ciclo de afrouxamento monetário não deve começar em março.
Na China, o PMI Caixin de Serviços referente a janeiro veio ligeiramente abaixo do esperado (52,7 vs. 53), mas permaneceu em campo expansionista. As leituras finais dos PMIs de janeiro na Zona do Euro, também divulgadas nesta madrugada, vieram em linha com as prévias, e a inflação ao produtor europeu registrou deflação de 0,8% em dezembro, conforme esperado pelo mercado.
Para hoje, o destaque da agenda internacional será a divulgação do ISM de Serviços referente a janeiro, nos EUA, para o qual se espera alta de 50,6 para 52 do número-índice. Também sai o dado final do PMI de Serviços e o Fed divulga sua pesquisa de crédito (SLOOS). Bostic, do Fed, discursa.
– Cenário Brasil
No âmbito local, as notas referentes ao Setor Externo, divulgadas nesta manhã pelo Banco Central, mostraram déficit em conta corrente inferior ao esperado pelo mercado em dezembro (US$ 5,8 bilhões vs. US$ 7,3 bilhões). No acumulado em 12 meses, o déficit caiu para US$ 28,6 bilhões, compatível com 1,3% do PIB.