Hoje na Economia – 22/02/2024

 Cenário Internacional

Nos EUA, a ata da última reunião do FOMC, que foi divulgada ontem, manteve o tom mais hawkish do comunicado, reforçando a sinalização de que o comitê ainda pretende ganhar maior confiança no processo de desinflação antes de iniciar o ciclo de cortes de juros e de que segue monitorando os riscos associados a uma antecipação do ciclo de afrouxamento monetário.

Nesta madrugada, foram divulgadas as leituras preliminares dos Índices de Gerentes de Compras (PMIs) referentes a fevereiro, que surpreenderam para cima no setor de serviços e vieram mais fracas do que o esperado no setor industrial. O PMI de Serviços avançou de 48,4 para 50, acima do esperado pelos analistas (48,8), enquanto o PMI de Manufatura recuou para 46,1, ante 46,6 no dado anterior e expectativa mediana do mercado de 47. O dado final da inflação ao consumidor de janeiro veio em linha com a prévia, confirmando a variação de -0,4% M/M.

Para hoje, a agenda internacional tem como destaques dados de atividade nos EUA e discursos de diversos membros do Fed. Serão divulgados os pedidos semanais de seguro-desemprego, o índice de atividade nacional do Fed de Chicago de janeiro, as prévias dos PMIs de fevereiro e as vendas de casas existentes referentes a janeiro. Waller, Kashkari, Jefferson, Cook e Harker, do Fed, falam ao longo do dia.

 Cenário Brasil

No âmbito local, o Relatório Focus do Banco Central, que foi divulgado nesta manhã, trouxe ligeiras revisões de curto prazo das expectativas de inflação e crescimento. O consenso para o IPCA deste ano caiu 1 pb, de 3,82% para 3,81%, enquanto a inflação esperada para 2025 subiu na mesma magnitude, de 3,51% para 3,52%. Em termos de PIB, a mediana para o crescimento projetado para 2024 avançou para 1,68%, ante 1,60% na última leitura.

O restante da agenda doméstica de hoje ainda conta com a divulgação dos dados referentes à arrecadação federal de janeiro.