Hoje na Economia – 28/06/2024
Cenário Internacional
Hoje a agenda global contempla dados de atividade e inflação nos EUA, com destaque para a divulgação dos dados de renda e consumo, além da inflação medida pelo PCE. A renda pessoal avançou 0,5% M/M em maio, ligeiramente acima do esperado pelos analistas (0,4% M/M), enquanto o gasto pessoal veio mais fraco do que a projeção mediana do mercado (0,2% M/M vs. 0,3% M/M). O deflator do PCE veio em linha com o esperado e permaneceu estável no mês, condizente com alta interanual de 2,6%. O núcleo variou 0,1% M/M, também em linha com a expectativa consensual do mercado. Ainda hoje saem o PMI do Fed de Chicago referente a junho e a leitura final da pesquisa de confiança do consumidor da Universidade de Michigan para o mês de junho. Daly e Bowman, do Fed, têm discursos agendados. No front político, os mercados repercutem o primeiro debate da campanha presidencial entre Joe Biden e Donald Trump, realizado na noite de ontem.
Cenário Brasil
No âmbito local, houve divulgação de dados referentes ao mercado de trabalho. O CAGED de maio, que foi divulgado ontem, mostrou criação líquida de 131.811 vagas formais de emprego no mês, frustrando a estimativa mediana dos analistas, de 200 mil. A surpresa negativa foi explicada pela queda mais intensa das admissões, que foram afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Hoje foram divulgados os dados da PNAD Contínua referentes ao trimestre findo em maio, que surpreenderam para baixo a expectativa consensual do mercado para a queda da taxa de desemprego. A desocupação recuou de 7,5% para 7,1%, abaixo do esperado (7,3%). Na série com ajuste sazonal, a taxa de desemprego encontra-se em 7,0%. O dinamismo do mercado de trabalho segue se refletindo em elevação do ritmo de crescimento dos ganhos salariais, o que é vetor de preocupação para o comportamento da inflação de serviços.