Hoje na Economia – 17/12/2024
Na China, fontes da Reuters indicam que a meta de crescimento do PIB em 2025 permanecerá “em torno de 5%”, como nos últimos dois anos, enquanto o déficit fiscal deve subir para 4%, acima da média histórica de 3%. No Reino Unido, dados de ganhos salariais e criação de empregos vieram mais fortes, sinalizando um mercado de trabalho resiliente.
Na Alemanha, os índices de confiança empresarial (IFO e ZEW) mostraram piora na percepção sobre a situação atual, destacando fragilidades na maior economia da Zona do Euro. Membros do ECB, Kazimir e Rehn, reforçaram a perspectiva de mais quedas de juros, com Kazimir mencionando a taxa neutra em torno de 2,5%. No Canadá, a saída da ministra das Finanças gerou uma crise política, adicionando incerteza ao cenário econômico local.
Nos Estados Unidos, o foco de hoje está nos dados de atividade, com as vendas no varejo e a produção industrial devendo mostrar aceleração em relação ao mês anterior, sinalizando um ritmo robusto de crescimento econômico.
Cenário Brasil
No Brasil, a percepção de ausência de uma âncora fiscal sólida levou a uma forte deterioração adicional dos ativos, que seguem sem parâmetro definido. A ata do Copom divulgada hoje reiterou a sinalização de duas altas adicionais de 1 ponto percentual, refletindo a resposta do Banco Central à relevante deterioração do balanço de riscos para a inflação.