Hoje na Economia – 13/01/2025

Hoje na Economia – 13/01/2025

Cenário Internacional

Nos Estados Unidos, o governo implementou uma nova série de sanções direcionadas ao setor de energia da Rússia. As sanções têm como alvo os dois principais fornecedores de petróleo, intermediários, comerciantes e portos.

Previsões de ventos intensos aumentam a preocupação com incêndios na Califórnia. Autoridades emitiram novos alertas sobre ventos capazes de intensificar as chamas.

Os dados do Payroll divulgados na semana passada apontaram a criação de 256 mil vagas em dezembro, superando amplamente as previsões do mercado. O alto nível de emprego reflete uma economia aquecida e, a partir da divulgação, diversas instituições revisaram suas projeções sobre os cortes de juros do Fed para 2025, vendo agora menos espaço para tal.

Na China, o banco central chinês (PBoC) reafirmou o compromisso de manter o yuan em ‘níveis razoáveis e equilibrados’. A moeda enfrenta pressão devido à expectativa de novas tarifas comerciais dos EUA.

A balança comercial chinesa desempenhou melhor que o esperado, registrando um superávit comercial de US$ 104,84 bilhões em dezembro, acima do esperado (US$ 100 bilhões).

Cenário Brasil

No campo fiscal, o Ministério da Educação anuncia ‘pé de meia’ para a formação de professores. Maiores detalhes ainda serão divulgados, mas o mercado avalia a medida como mais um fator que corrobora o aumento dos gastos.

Segundo o secretário executivo da Fazenda, Dario Durigan, o governo sinaliza novas medidas de corte de despesas para 2025. Entre as medidas previstas estão o combate aos super salários no serviço público e a revisão da idade mínima para aposentadoria dos militares.

No âmbito político, existe a possibilidade de antecipação de eleição para presidente da câmara para 1º de fevereiro.

O relatório Focus, divulgado hoje, voltou a indicar deterioração nas expectativas inflacionárias para 2025 e além. O IPCA de 2028 subiu de 3,5% para 3,56%, enquanto as projeções para 2025 e 2026 também registraram alta. Essa desancoragem em horizontes mais longos eleva o desafio para a política monetária.

Hoje a agenda está esvaziada.

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