Hoje na Economia – 04/07/2019

Hoje na Economia – 04/07/2019

Edição 2289

04/07/2019

Mercados operam sem direcional único, nesta manhã, em que prevalece baixa liquidez devido ao feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos. Os mercados de renda fixa americanos permanecem fechados, mas os futuros dos principais índices de ações operam com baixa moderada: o futuro do Dow Jones recua 0,04%; do S&P 500 perde 0,03%; Nasdaq tem alta marginal de 0,04%.

Na Ásia, bolsas de ações operaram, em grande parte, em alta. Acompanharam a evolução positiva das bolsas americanas no dia de ontem, decorrente de apostas em aumento da liquidez global, o que favorece os ativos de risco. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou com alta de 0,30%, impulsionado por ações de setores de eletrônicos e telecomunicações. O dólar é negociado a 107,77 ienes de 107,82 ienes no final da tarde de ontem. Na capital sul-coreana, Seul, o índice Kospi subiu 0,61%, graças ao bom desempenho de papeis de tecnologia. Em Taiwan, o Taiex teve ganho de 0,30%. Na China, por outro lado, o índice Xangai Composto recuou 0,55%, enquanto o Hang Seng teve perda de 0,21% em Hong Kong.

Na Europa, também não predomina um direcional único nos mercados acionários da região, neste dia de baixo volume de negócios. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, tem alta modesta de 0,03%. Prevalece certa cautela entre investidores diante de sinais crescentes da iminência de nova rodada de baixa de juros nas principais economias no mundo. Essa expectativa ganha força após os fracos dados de atividade divulgados nos EUA nos últimos dias, reforçando as apostas de que o Fed pode anunciar corte de juros ainda este mês. Na zona do euro, por sua vez, o fraco resultado das vendas no varejo (queda de 0,3% em maio na comparação mensal) reforça a percepção de que o Banco Central Europeu deve retomar o programa de injeções de liquidez (QE). Ainda que o aumento da liquidez global favoreça os ativos de risco, há crescentes dúvidas sobre o poder dos bancos centrais em impulsionar a fraca economia global. Nas demais praças, mercados registram baixas taxas de variação: o FTSE100 sobe 0,14% em Londres; em Paris, o CAC40 tem queda marginal de 0,04%; o DAX avança apenas 0,03% em Frankfurt. O euro é negociado a US$ 1,1285, de US$ 1,1280 de ontem à tarde.

Os futuros de petróleo operam em baixa, numa sessão de liquidez reduzida em meio ao feriado nos EUA, predominando preocupações sobre a demanda diante dos sinais de crescente fraqueza da economia mundial. Nesta manhã, o petróleo tipo WTI é negociado a US$ 57,15/barril, com queda de 0,30%.

Sem contar com direcional dado pelas bolsas americanas, o mercado doméstico deve ficar refém do noticiário político. Nesta manhã, está programada a votação do relatório da reforma de Previdência na comissão especial. Antes deverá superar diversos obstáculos, como a apreciação de 25 destaques de bancadas. A sessão deverá começar às 9h. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, está convicto de que a comissão encerra os trabalhos nesta semana.

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