Hoje na Economia – 19/11/2019

Hoje na Economia – 19/11/2019

Mercados de ações abrem os negócios operando em alta moderada, nesta manhã de terça-feira. Investidores permanecem céticos quanto à capacidade de os EUA e China fecharem um acordo comercial preliminar. Chineses mostram-se pessimistas, após o presidente americano, Donald Trump, afirmar que não haverá reversão de tarifas já impostas a importações. Por outro lado, questões sobre propriedade intelectual e compras de produtos agrícolas americanos pela China ainda são obstáculos para um entendimento comercial entre os dois países.

Na Ásia, bolsas fecham sem direção única. Destaque para Hong Kong, onde o índice Hang Seng apurou ganho de 1,55%, com investidores buscando recuperar parte das perdas dos últimos dias decorrentes da escalada de violência das manifestações locais. Na China, o Xangai Composto subiu 0,85%. Nesta noite, o banco central chinês (PBoC) deverá definir suas taxas de juros de referência para empréstimos (LPRs) de 1 e 5 anos, atualmente em 4,20% e 4,85%. No Japão, o índice Nikkei caiu 0,53% em Tóquio, com as ações de exportadoras prejudicadas pela valorização do iene ante o dólar no dia de ontem. Nesta manhã, a divisa americana é negociada a 108,78 ienes, contra 108,66 ienes na tarde de ontem. O sul-coreano Kospi recuou 0,34% em Seul, enquanto o Taiex subiu 0,49% em Taiwan.

Na Europa, as bolsas operam em alta, buscando recuperar de perdas de ontem, quando aumentou o ceticismo dos investidores em relação à possibilidade de os EUA e China chegarem a um acordo comercial preliminar. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, apresenta valorização de 0,63%, no momento. O índice FTSE100 avança 0,98% em Londres; em Paris o CAC40 tem ganho de 0,44%; o DAX ganha 1,12% em Frankfurt. O euro é cotado a US$ 1,1066 recuando ante o valor de US$ 1,1072 de ontem à tarde.

Os futuros de ações da bolsa de Nova York também operam em alta, acompanhando o mercado europeu. O índice futuro do Dow Jones sobe 0,40%, no momento; do S&P 500 avança 0,31%; Nasdaq tem alta de 0,44%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 1,8187%, com alta moderada de 0,19%. O dólar tem alta discreta diante das principais moedas, com o índice DXY mostrando variação de +0,09%, situando-se em 97,88 pontos, um dia após o presidente do Fed, Jerome Powell, ter se encontrado com o presidente Donald Trump.

No mercado de commodities, o índice Geral de Commodity Bloomberg recua 0,26%, em meio a preocupação dos investidores com um desfecho desfavorável para as negociações comerciais entre americanos e chineses. No mercado futuro de petróleo, o produto tipo WTI para janeiro, é negociado a US$ 56,58/barril, com queda de 0,82%.

No mercado doméstico, a valorização do dólar ontem, rompendo a barreira dos R$ 4,20/US$, surpreendeu os investidores, levando a zeragem de posições, pressionando os juros e pesando sobre a Bovespa. O Banco Central não anunciou nenhuma ação extraordinária. Manteve a rotina dos leilões de venda à vista combinada com swap reverso e a opção de completar a rolagem com oferta de swap tradicional. Diante desse quadro de câmbio pressionado, cresce a importância da audiência pública, que o presidente do BC, Campos Neto, dará na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, hoje a partir das 10hs.

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