Hoje na Economia – 30/12/2019

Hoje na Economia – 30/12/2019

Mercados internacionais operam sem direcional claro, nesta segunda-feira, último pregão de 2019. Bolsas asiáticas não mostraram definição; bolsas europeias abriram em baixa e futuros das bolsas americanas operam em alta no momento. O dólar recua frente às principais moedas.

Investidores continuam atentos às sinalizações sobre a possível assinatura de um acordo comercial entre EUA e China, que poderia ser acontecer em janeiro. Há também preocupações geopolíticas envolvendo a Coreia do Norte. O líder norte-coreano, Kim Jong-un, pediu aos seus militares e diplomatas que preparem “medidas ofensivas”, não especificadas, para proteger a segurança e soberania do país. Kim estabeleceu como prazo o final de ano para que os EUA façam concessões nas negociações nucleares.

Mercados asiáticos operaram sem um denominador comum. O índice MSCI Asia Pacific fechou próximo da estabilidade. Na China, a bolsa de Xangai encerrou o dia com alta de 1,16%, diante de expectativas positivas que cercam a assinatura do acordo comercial EUA-China “fase1”. No Japão, por sua vez, o índice Nikkei recuou 0,76% em Tóquio. No mercado de moedas, o dólar é cotado a 109,12 ienes, com ligeiro recuo diante do valor de 109,46 ienes de sexta-feira à tarde. Na Coreia do Sul, o índice Kospi recuou 0,30%, enquanto em Taiwan, o Taiex perdeu 0,32%.

Na Europa, mercados acionários abriram em baixa. Investidores monitoram a evolução dos entendimentos comerciais entre EUA e China, bem como acompanham os sinais do que pode ser uma nova crise geopolítica na Coreia do Norte. O índice pan-europeu de ações, após bater novo recorde de alta na sexta-feira, opera em baixa de 0,33%, na manhã de hoje. Em Londres, o FTSE100 perde 0,29%; o CAC40 recua 0,24% em Paris; em Frankfurt, o DAX tem queda de 0,52%. O euro troca de mãos a US$ 1,1200, subindo em relação ao valor de US$ 1,1177 do final de sexta-feira.

O dólar abre os negócios recuando frente às principais moedas, encaminhando para a terceira sessão de queda consecutiva. O índice DXY recua 0,13%, nesta manhã, caminhando para testar a mínima de 96,588 pontos atingidos em 12 de dezembro. Investidores aguardam pela divulgação de indicadores de atividade, em especial o índice de atividade industrial medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM) de Chicago, como também o índice de produção manufatureira do Federal Reserve de Dallas. Os indicadores referem-se a dezembro. No mercado de renda fixa, o juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 1,906%, com alta de 1,60%, nesta manhã. No mercado futuro de ações da bolsa de Nova York, o índice futuro do Dow Jones tem alta discreta de 0,08%; S&P sobe 0,10%; Nasdaq avança 0,07%.

Os contratos futuros de petróleo operam sem direção única, flutuando em torno da estabilidade. Investidores avaliam os possíveis impactos sobre o mercado da commodity do ataque americano a um grupo xiita apoiado pelo Irã no Iraque e na Síria. No momento, o futuro do petróleo WTI para fevereiro é negociado a US$ 61,74/barril, com alta moderada de 0,03%.

A agenda doméstica tem como destaque a divulgação do resultado fiscal do setor público consolidado, referente a novembro. Segundo a mediana das projeções do mercado, o setor público apurou déficit fiscal primário de R$ 16,4 bilhões, que se compara ao déficit de R$ 15,6 bilhões apurado em mesmo mês do ano passado. As contas públicas devem fechar 2019 com déficit fiscal próximo de R$ 70 bilhões, ficando abaixo do valor de R$ 108,3 bilhões observados em 2018.

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