Hoje na Economia – 11/09/2020
Os mercados internacionais operam sem direcional claro, nesta sexta-feira, em meio à ausência de dados econômicos relevantes, o que deixa os ativos oscilando entre margens estreitas, sem viés claro. A pandemia prossegue afetando a economia global, com indicadores de atividade mostrando sinais de fraqueza em várias economias à medida que os casos de novas infecções continuam surgindo em diversas partes do mundo.
Na Ásia, mercados fecharam majoritariamente em alta, deixando de lado as quedas das bolsas americanas no pregão de ontem por perdas no setor de tecnologia. O índice regional de ações MSCI Asia Pacific terminou a sessão se valorizando 0,40%. Na China, após duas sessões seguidas de quedas, a bolsa de Xangai voltou a operar no azul, com o índice Composto apurando ganho de 0,79%. No Japão, o índice Nikkei subiu 0,74% em Tóquio, na expectativa de que o partido governista (Partido Liberal Democrata) nomeie um novo primeiro-ministro na segunda-feira, para assumir o lugar do demissionário Shinzo Abe. O dólar é negociado a 106,22 ienes, contra 106,15 ienes de ontem à tarde. Em Hong Kong, o Hang Seng se valorizou 0,78%; o sul-coreano Kospi ficou praticamente estável em Seul; em Taiwan, o Taiex registrou modesta baixa de 0,12%.
Na Europa, as bolsas iniciaram o dia operando no vermelho. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra queda discreta de 0,17%, no momento. Em Paris, o CAC40 cai 0,20%, enquanto o DAX perde 0,30% em Frankfurt. Em Londres, mercado de ações opera em alta. O índice FTSE100 sobe 0,33%. As negociações entre Reino Unido e União Europeia sobre um acordo comercial pós-Brexit permanece no radar dos investidores. O euro se valoriza 0,40%, sendo cotado a US$ 1,1864, influenciado pela pouca preocupação mostrada pela presidente do Banco Central Europeu com a valorização recente da moeda comum. A libra inglesa perde 0,12%, cotada a US$ 1,2789, por conta dos temores envolvendo o Brexit.
No mercado americano, o índice DXY do dólar perde 0,16%, situando-se em 93,19 pontos, refletindo principalmente a valorização da moeda europeia. No mercado de ações, os futuros das principais bolsas de Nova York sinalizam para uma abertura positiva. O índice futuro do Dow Jones sobe 0,71% no momento; S&P 500 avança 1,01%; Nasdaq tem alta de 1,42%. O juro do T-Bond de 10 anos permanece estável, flutuando em torno do yield de 0,68% ao ano. Hoje será divulgada a inflação ao consumidor (CPI) de agosto que deve mostrar alta de 1,2% A/A para o índice cheio e 1,6% A/A para o seu núcleo (Core CPI).
Os contratos futuros de petróleo operam em alta moderada, nesta manhã. Continua pesando sobre esse mercado as preocupações com uma demanda enfraquecida pela continuidade da pandemia do covid-19. O contrato futuro do petróleo tipo WTI para outubro é negociado a US$ 37,31/barril com alta modesta de 0,05%.
No mercado doméstico, o IBGE divulga o volume de serviços (PMS) de julho, que deve ter mostrado recuo de 10,1% na comparação com igual mês do ano passado, segundo a mediana das projeções do mercado. Esse dado encerra os indicadores de atividade referentes a julho, podendo fornecer uma ideia da força da recuperação no início do terceiro trimestre. A Bovespa deve operar no azul na abertura, acompanhando os futuros de ações de Nova York, enquanto os juros futuros devem registrar leve baixa neste dia de menor aversão ao risco. A taxa de câmbio pode se apreciar, seguindo a fraqueza global do dólar, nesta manhã.