Hoje na Economia – 14/10/2020

Hoje na Economia – 14/10/2020

Principais bolsas de ações internacionais operam em alta, nesta manhã de quarta-feira. Investidores de olho nos balanços corporativos que serão divulgados hoje (Wells Fargo; Goldman Sach, Bank of America; United Health; United Airlines e Alcoa), ao mesmo tempo em que aumenta a percepção de que um acordo sobre o novo pacote fiscal nos EUA não sai antes das eleições presidenciais.

Os mercados acionários da Ásia fecharam em baixa, seguindo a tendência das bolsas de Nova York, que ontem operaram no vermelho devido à interrupção de testes com possíveis tratamentos para o novo coronavírus. O índice regional de ações, MSCI Asia Pacific, encerrou o pregão com queda de -0,20%. Na China, o índice Xangai Composto caiu -0,56%. Em discurso hoje, o presidente chinês Xi Jinping, prometeu novas medidas para promover o desenvolvimento do maior centro tecnológico do país, Shenzhen, em meio a desavenças com Washington que prejudicam o acesso de Pequim a componentes e serviços dos EUA. Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou com queda de -0,94% em Seul, enquanto o Taiex perdeu -0,21% em Taiwan. No Japão, o índice Nikkei apurou valorização de 0,11% em Tóquio; o Hang Seng avançou 0,07% em Hong Kong. O dólar é negociado a 105,43 ienes, ligeiramente abaixo do valor de 105,49 ienes do final da tarde de terça-feira.

Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em alta, no momento, sugerindo que os mercados à vista podem se recuperar nesta quarta-feira após caírem ontem pela primeira vez em cinco pregões, com a notícia sobre a paralisação dos testes com a vacina para covid-19, desenvolvida pela Johnson & Johnson. O índice futuro do Dow Jones avança 0,34%; S&P sobe 0,45%; Nasdaq registra alta de 0,39%. No mercado de treasuries, a T-Note de 10 anos recua um ponto base para 0,72% ao ano, mantendo o movimento de baixa observado na sessão anterior. O índice DXY do dólar mostra queda discreta de -0,02%, flutuando em torno de 93,52 pontos.

Na Europa, as bolsas de ações locais operam majoritariamente em alta, diante das expectativas em torno dos balanços empresariais que serão divulgados hoje nos EUA, enquanto se observa os poucos progressos em torno de um acordo sobre como serão as relações entre o Reino Unido e a União Europeia após o Brexit. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera com valorização de 0,22%, no momento. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,43%; em Paris, o CAC40 tem alta moderada de 0,14%; em Frankfurt, o DAX registra avanço de 0,21%. A produção industrial da zona do euro seguiu se recuperando em agosto, muito embora em ritmo inferior aos meses anteriores. A produção industrial cresceu 0,7% em agosto ante julho, segundo dados divulgados nesta manhã. No mercado de câmbio, o euro é negociado a US$ 1,1730, recuando frente ao valor de US$ 1,1746 de ontem à tarde.

No mercado futuro de petróleo, o produto tipo WTI, para entrega em novembro, é negociado a US$ 40,35/barril, com alta de 0,35%, nesta manhã. A Agência Internacional de Energia (AIE) informou que mantém as projeções divulgadas em relatórios anteriores, de que a demanda global por petróleo sofrerá queda de 8,4 milhões de barris por dia neste ano, em que pese à nova onda de infecções por covid-19 que atinge a Europa, no momento.

No Brasil, o IBGE divulga o volume de serviços (PMS) de agosto, que deverá manter o ritmo de recuperação, se beneficiando do ambiente de maior mobilidade social que passou a prevalecer a partir de julho. Segundo a mediana das projeções do mercado, o volume de serviços aumentou 1,7% m/m, com queda -10,2%, na comparação com agosto do ano passado. Os mercados devem acompanhar as oscilações externas, mas de olho no quadro fiscal interno, que manterá a volatilidade elevada, principalmente, para o câmbio e juros futuros.

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