Hoje na Economia – 13/01/2021

Hoje na Economia – 13/01/2021

Mercados operam sem direcional claro nesta manhã de quarta-feira. Investidores mostram-se cautelosos com ao avanço do covid-19 em todo mundo, o que tem levado a retomada de restrições, como também acompanham a crise política em Washington, onde o líder do partido Democrata avança com novo pedido de impeachment contra ao presidente Donald Trump, após os apoiadores do republicano terem invadido o Congresso na semana passada.

Na Ásia, as bolsas responderam mais a motivações locais, não havendo um denominador comum. O índice regional MSCI Asia Pacific fechou o pregão de hoje com alta de 0,50%. No Japão, o mercado acionário seguiu o embalo recebido das bolsas de Nova York, que ontem terminaram a sessão em alta. O índice Nikkei apurou ganho de 1,04%, atingindo o maior nível desde agosto de 1990. Acompanharam Tóquio, os índices Kospi, da bolsa de Seul, que registrou valorização de 0,71% e o Hang Seng que subiu modestos 0,02% em Hong Kong. Na China, pesaram as preocupações com a segunda onda de covid-19. Várias regiões retomaram o lockdown para conter as infecções, colocando em risco a recuperação econômica do país. O índice Xangai Composto fechou em queda de 0,27%. No mercado de moeda, o dólar é cotado a 103,81 ienes, contra 103,78 ienes de ontem à tarde.

Na Europa, os mercados de ações flutuam em torno da estabilidade nesta manhã. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra pequena alta de 0,01%, no momento. Em Londres, o FTSE100 tem alta moderada de 0,10%; o CAC40 sobe 0,14% em Paris, enquanto o DAX opera estável em Frankfurt. O euro é negociado a US$ 1,2188, contra US$ 1,2205 de ontem à tarde.

Nos mercados americanos, repercutem as declarações de dirigentes do Fed sobre os passos futuros da política monetária dos EUA, especialmente sobre a possibilidade de retirada dos estímulos em meio à iminência de mais injeções fiscais no governo do presidente eleito Joe Biden. Havia a preocupação de que o Fed pudesse promover a redução abrupta no programa de compra de ativos, repetindo a experiência de 2013, que tanta volatilidade provocou no mercado financeiro. Dirigentes tem procurado afastar essa hipótese, reiterando que é intenção do Fed anunciar com bastante antecedência sobre o momento em que pretende iniciar a redução de compra de ativos. No momento, o índice DXY do dólar opera com alta moderada (+0,08%), situando-se em 90,16 pontos, enquanto o juro pago pela Treasury de 10 anos recua um ponto base para 1,12%. No mercado futuro de ações das bolsas de Nova York, o quadro geral é de altas discretas: futuro do Dow Jones sobe 0,09%; S&P 500 avança 0,17%; Nasdaq valoriza 0,23%. Hoje o Fed divulga o Livro Bege, que trará uma avaliação mais atualizada da conjuntura econômica americana, possibilitando avaliar os efeitos recentes da onda de covid-19 sobre a economia.

No mercado de petróleo, os futuros operam em alta nesta manhã, esperando que o relatório do Departamento de Energia (DoE) reporte redução dos estoques da commodity nos EUA. No momento, o contrato futuro do petróleo tipo WTI, para março, é cotado a US$ 53,47/barril, com alta de 0,45%.

O IBGE divulga às 9h a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de novembro, que deve ter mostrado recuo de -6,4% diante de igual mês de 2019. Na comparação mensal, a Sul América Investimentos projeta discreta alta de 0,1% em novembro. Mercados domésticos devem abrir sem referência clara. A Bovespa deve abrir de lado, enquanto o real pode se beneficiar de um dólar mais fraco no exterior, e os juros futuros longos podem devolver parte dos prêmios recentes, acompanhando o ligeiro recuo das treasuries americanas.

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