Hoje na Economia – 12/11/2021

Hoje na Economia – 12/11/2021

Os principais mercados internacionais exibem altas modestas nesta sexta-feira, movidos, basicamente, por fatores locais. As bolsas em sua maioria devem fechar a semana contabilizando perdas pela primeira vez desde outubro, em meios a sinais de que a ameaça inflacionária atual vai além dos problemas causados pela pandemia na atividade produtiva global.

Os mercados acionários da Ásia tiveram um dia positivo, com a maioria das bolsas locais fechando no azul. O índice regional de ações MSCI Asia Pacific, estimulado pelas ações de tecnologia, fechou a sessão em alta de 0,5%. Na China, o sucesso das vendas no festival de vendas do Singles’ Day estimulou o otimismo com a economia, contrabalançando os efeitos negativos da crise do setor imobiliário. O índice Xangai Composto fechou com alta discreta de 0,18%. Na bolsa de Tóquio, o índice Nikkei subiu 1,13%, com destaque para os papéis das montadoras, como Toyota; Honda Motor e Nissan Motor. Em Hong Kong, o Hang Seng apurou ganho de 0,32%, com destaque para as empresas exportadoras. O sul-coreano Kospi registrou valorização de 1,50% em Seul, enquanto em Taiwan, o Taiex terminou em alta de 0,38%.

No mercado americano, após a volta do feriado de ontem, as pressões de vendas no mercado de títulos permaneceram fortes, após a divulgação da inflação mais alta em três décadas, reforçando cenários de aperto monetário. A curva de yield mostra desinclinação acentuada. A diferença entre o T-Note de 5 anos e o de 30 anos se estreitou para níveis não vistos desde março de 2020. No momento, o juro da Treasury de 10 anos sobe um ponto base, para 1,56% ao ano. O índice DXY do dólar permanece flutuando perto das máximas dos últimos quinze meses atingidos recentemente, situando-se em 95,17 pontos, com recuo de 0,08%, nesta manhã. O dólar recua frente ao iene, sendo negociado a 114,03 ¥/US$; mostra-se estável ante ao euro a US$ 1,4449/€; a libra se valoriza 0,22%, subindo para US$ 1,3400/£. Os índices futuros das bolsas de Nova York mostram ganhos modestos nesta manhã. O futuro do Dow Jones sobe 0,13%; S&P 500 avança 0,11%; Nasdaq registra alta de 0,29%. Hoje, na agenda econômica, será divulgado o índice preliminar do sentimento do consumidor elaborado pela Universidade de Michigan, que deve subir de 71,7 em outubro para 72,5 em novembro.

Na Europa, a maioria das bolsas de ações abriu em alta, mas exibindo ganhos modestos, impulsionadas pelos resultados corporativos divulgados, enquanto se espera pela divulgação da produção industrial da zona do euro referente a setembro. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera em torno da estabilidade, neste momento. Em Londres, o FTSE100 recua 0,46%, apesar dos bons resultados divulgados pela empresa AstraZeneca. Em Paris, o CAC40 e o DAX de Frankfurt exibem altas modestas de 0,04% e 0,06%, respectivamente.

Os contratos futuros de petróleo registram quedas nesta manhã, diante da expectativa de que o governo do presidente dos EUA, Joe Biden, possa se utilizar das reservas estratégicas da commodity para conter a alta dos preços. Nesta manhã, o contrato futuro do petróleo tipo WTI para dezembro recua 1,43%, negociado a US$ 80,38/barril.

Na agenda doméstica, o IBGE divulga a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de setembro, que deve mostrar crescimento de 0,5% no volume dos serviços no mês e 13,5% se comparado a igual mês de 2020. O avanço dos serviços, estimulados pela reabertura da economia, busca recuperar o terreno perdido com a pandemia, podendo ser fator adicional de pressões inflacionárias.

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