Hoje na Economia – 01/07/2024
Cenário Internacional
Nos EUA, a leitura final da pesquisa de confiança do consumidor, que foi divulgada na última sexta-feira, veio melhor do que a divulgação preliminar. O índice de sentimento econômico subiu de 65,6 para 68,2, ante 66 esperado, puxado tanto pelo componente de situação atual quanto de expectativas. As expectativas de inflação também vieram mais baixas do que o esperado pelos analistas. A inflação esperada para os próximos 12 meses caiu de 3,3% para 3,0% (vs. 3,2% esperado), enquanto a expectativa de 5 a 10 anos à frente recuou para 3,0%, de 3,1%.
Nesta madrugada, foram divulgados os PMIs de junho na China e na Zona do Euro. O PMI de Manufatura chinês veio em linha com o esperado pelos analistas e permaneceu em terreno contracionista (49,5), ao passo que o PMI de serviços surpreendeu negativamente a estimativa consensual do mercado (50,5 vs. 51,0). O PMI Caixin de Manufatura, por outro lado, veio levemente mais forte do que o esperado (51,8 vs. 51,5). Na Europa, houve ligeira surpresa positiva com o PMI de Manufatura, que subiu para 45,8 – ante 45,6 em junho.
Para hoje, o restante da agenda internacional conta com a divulgação de dados de atividade nos EUA. Saem o ISM de Manufatura referente a junho, para o qual se espera alta moderada de 48,7 para 49,1, e o número final do PMI de Manufatura. Os mercados também monitoram o discurso de Lagarde, do ECB, no Simpósio de Sintra, bem como a repercussão das eleições para o Parlamento na França.
Cenário Brasil
No âmbito local, a agenda de hoje contemplou a divulgação do Relatório Focus, que trouxe nova rodada de revisões altistas das projeções de inflação para 2024 e 2025. O consenso para a variação do IPCA neste ano subiu para 4,0%, enquanto a expectativa para 2025 avançou 2 bp para 3,87%. Para 2026 e 2027, houve manutenção em 3,6% e 3,5% – respectivamente.