Hoje na Economia – 01/09/2022

Economia Internacional

Nos EUA, os dados do ADP referentes à abertura de vagas de emprego no setor privado, que voltaram a ser divulgados ontem com nova metodologia, apontaram número abaixo do esperado (132 mil vagas ante expectativa de 300 mil) e desacelerando em relação ao dado anterior (268 mil). Os discursos de membros do Fed têm mantido o tom hawkish, demonstrando compromisso em levar a inflação de volta à meta de 2% mesmo que diante de cenários recessivos, e revelando preferência pela manutenção de juros em patamar relativamente mais elevado por um período maior, o que deveria reduzir a probabilidade de cortes de juros nos EUA em 2023.

Na China, o PMI de manufatura Caixin de agosto, divulgado no overnight, ficou abaixo do esperado (49,5 contra 50), desacelerando em relação a julho (50,4) e adentrando terreno contracionista, refletindo os impactos da questão climática sobre os setores de produção e da redução das exportações. No noticiário local, foram reportados surtos de Covid-19 em cidades relevantes, o que levou à imposição de novo lockdown na metrópole de Chengdu e deve aumentar a preocupação com o risco de desaceleração mais intensa da atividade global.

Na Zona do Euro, o PMI de manufatura ficou em linha com a expectativa (49,6 ante 49,7 esperado), ainda que tenha permanecido em campo de contração. No Reino Unido, o PMI de manufatura de agosto foi de 47,3.

Para hoje, os destaques da agenda global são dados de atividade nos EUA, com as divulgações do ISM industrial e do PMI de manufatura referentes a agosto, além dos pedidos semanais de seguro-desemprego.

 

Economia Nacional

Os dados da PNAD divulgados ontem mostraram que o mercado de trabalho doméstico segue robusto, com nova queda na taxa de desemprego no trimestre, de 9,3% para 9,1%, e aceleração da massa de rendimentos reais na margem. Vale o destaque, porém, que houve desaceleração no crescimento da ocupação.

O IPC-S da última semana de agosto variou -0,57%, em linha com a projeção.

Hoje, a agenda conta com a divulgação da taxa de variação do PIB do 2º trimestre, para o qual a SulAmérica Investimentos espera expansão de 1% T/T. Ademais, no front político será divulgada a pesquisa Datafolha.