Hoje na Economia – 01/10/2019

Hoje na Economia – 01/10/2019

Edição 2351

01/10/2019

Mercados operam em alta, nesta terça-feira, em meio às expectativas otimistas de que EUA e China consigam avançar nas negociações comerciais que serão retomadas na próxima semana. Na China e Hong Kong, mercados permanecem fechados nos próximos sete dias por conta dos feriados decorrentes do 70º aniversário da Revolução Comunista na China.

Na Ásia, mercados de ações fecharam no terreno positivo. O índice MSCI Asia Pacific subiu 0,20% no pregão de hoje. No Japão, o índice Nikkei apurou alta de 0,59% em Tóquio ajudado pelo iene mais fraco, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,45% em Seul. Em Taiwan, o Taiex registrou valorização de 1,27%. No mercado de moedas, o dólar é cotado a 108,34 ienes, com ligeira alta ante o valor de 108,08 ienes de ontem à tarde.

Na Europa, indicadores mostrando enfraquecimento da atividade econômica da região impedem um bom desempenho das ações. O índice dos gerentes de compras (PMI) industrial da zona do euro caiu de 47 em agosto para 45,7 em setembro, atingindo o menor nível desde outubro de 2012, segundo pesquisa da IHS Markit. Na Alemanha, o PMI caiu de 43,5 em agosto para 41,7 em setembro, atingindo o menor nível desde junho de 2009, reforçando o quadro de forte contração da atividade manufatureira alemã. No âmbito da inflação, o índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro subiu 0,9% na comparação anual de setembro, desacelerando em relação à alta de 1% de agosto. O dado de setembro que veio abaixo das expectativas dos analistas (1,0%), encontra-se no menor nível desde novembro de 2016. No mercado acionário, o índice regional de ações, STOXX600 recua 0,26%, nesta manhã. Em Londres, o FTSE100 perde 0,25%; o CAC40 cai 0,18% em Paris; o DAX tem queda de 0,10% em Frankfurt. O euro é cotado a US$ 1,0896 pouco abaixo da cotação de US$ 1,0900 do final da tarde de ontem.

No mercado americano, o yield do T-Note de 10 anos sobe 4,17% nesta manhã, situando-se em 1,7356% ao ano, a primeira alta em quatro dias, possível reflexo do fracasso do leilão de títulos efetuado pelo governo japonês, que acabou precipitando movimento de vendas de bônus soberanos em diversas praças internacionais. O dólar também se valoriza frente às principais moedas subindo 0,12% segundo o índice DXY, que se encontra em 99,50 pontos. No mercado de ações, os futuros da bolsa de Nova York apontam para uma abertura em alta. No momento, o índice futuro do Dow Jones sobe 0,23%; do S&P 500 avança 0,21%; Nasdaq se valoriza 0,32%.

No mercado de petróleo, os contratos futuros operam em alta moderada, nesta manhã, em meio ao otimismo que cerca a retomada das negociações comerciais entre americanos e chineses na próxima semana. O contrato futuro do produto tipo WTI é negociado a US$ 54,71/barril, com alta de 1,17%.

No mercado acionário doméstico, a Bovespa deve se ressentir do fechamento dos mercados na China, reduzindo a liquidez, mas não deixará de refletir os sinais de enfraquecimento adicional da economia europeia. Na agenda, o IBGE divulga a produção industrial de agosto, que continuará mostrando uma tendência errática, sem sinais de superação do atual quadro de estagnação. Segundo as projeções do mercado, a produção industrial deve ter aumentado 0,2% na comparação mensal e recuado 3,2% ante igual mês de 2018. Importante também é a votação da PEC da Previdência em primeiro turno no plenário do Senado, em sessão marcada para as 16 horas.

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