Hoje na Economia – 01/11/2022
Economia Internacional
Nos EUA, os dados de atividade divulgados ontem mostraram enfraquecimento ligeiramente mais intenso do que o esperado. O índice de atividade do Fed de Dallas referente a outubro desacelerou de -17,2 para -19,4, ante expectativa de -17,4, avançando em campo negativo. A surpresa para baixo foi puxada pelos componentes associados a encomendas, que seguiram piorando e indicando fraqueza da demanda. O PMI de Chicago também veio abaixo do esperado em outubro (45,2 contra 47,3).
Na Alemanha, os preços de importação mostraram descompressão na margem, recuando 0,9% M/M em setembro depois do avanço de 4,3% no mês anterior, em reflexo do arrefecimento recente dos preços de energia e gás. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta ficou em 29,8%.
Hoje a agenda global conta com a divulgação de novos dados de atividade nos EUA. Os destaques ficam por conta do ISM de manufatura de outubro e do JOLTS, que deve mostrar abertura de 9,75 milhões de vagas de emprego em setembro. Também sai a leitura final do PMI de manufaturas de outubro.
Economia Nacional
O Relatório Focus de ontem não trouxe maiores revisões na margem. O consenso para o IPCA deste ano foi de 5,60% para 5,61%, enquanto a projeção para o IPCA de 2023 manteve-se em 4,94%, assim como a de 2024 em 3,5%. Em termos de crescimento, a projeção para o PIB deste ano continuou em 2,76% e o PIB esperado para 2023 subiu 1 pb, de 0,63% para 0,64%. A Selic meta de 2022 manteve-se estável em 13,75%, assim como a de 2023, em 11,25%.
Destaques da agenda doméstica hoje são a divulgação da ata do COPOM e a Produção Industrial de setembro, para a qual o mercado espera uma contração de 0,7% M/M na margem, compatível com expansão de 0,5% na comparação interanual.
No front político, os mercados seguem atentos à indicação de nomes da equipe de transição, e os desdobramentos dos protestos.