Hoje na Economia – 03/02/2023

Hoje na Economia – 03/02/2023

Economia Internacional

Ontem, O Banco Central Europeu (ECB) elevou suas taxas referenciais em 50 pb, conforme amplamente esperado pela SulAmérica Investimentos e pelo consenso de mercado, levando a taxa de refinanciamento a 3,0%, de 2,50%. No comunicado, o ECB sinalizou que antevê uma nova alta de 50 pb na reunião de março, e que, depois, deve avaliar os próximos passos à luz da dependência dos dados econômicos.

Nos EUA, a leitura prévia do custo unitário do trabalho no 4º trimestre de 2022, que foi divulgada ontem, mostrou variação inferior à esperada pela mediana de mercado (1,1% T/T contra 1,5% T/T). Os pedidos semanais de seguro-desemprego caíram marginalmente, de 186 mil para 183 mil, ante expectativa de alta para 195 mil. As encomendas à indústria voltaram a subir em dezembro (1,8% M/M), ainda que em magnitude inferior à projetada pelos analistas (2,3% M/M).

Na Zona do Euro, o índice de gerentes de compras (PMI) de serviços ficou em 50,8 na leitura final de janeiro, ligeiramente acima do dado preliminar (50,7). A inflação ao produtor voltou a subir em dezembro e registrou variação acima da esperada pelo mercado (1,1% M/M vs. -0,4% M/M). Na Alemanha, o PMI de serviços também foi revisado para cima em sua leitura final (50,7 contra 50,4).

Na China, houve surpresa positiva com o PMI Caixin de serviços referente a janeiro, que ficou em 52,9 (51 esperado) e avançou em relação ao dado anterior (48), refletindo a normalização do setor de serviços

Hoje a agenda global tem como destaque a divulgação do payroll de janeiro nos EUA, que deve mostrar abertura de 189 mil empregos no mês. É esperada ligeira alta na taxa de desemprego, de 3,5% para 3,6%, enquanto os ganhos salariais devem desacelerar na comparação interanual. Nos EUA, também serão divulgados o ISM e o PMI de serviços, ambos referentes a janeiro.

Economia Nacional

No âmbito local, a agenda de hoje contou com a divulgação da produção industrial de dezembro, que mostrou variação de 0,0% M/M na margem, em linha com o esperado pela mediana das projeções e compatível com contração de 1,3% A/A. No front político, o presidente Lula, em entrevista concedida ontem, questionou o patamar atual da taxa de juros e o nível das metas de inflação vigentes.

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