Hoje na Economia – 03/05/2022

Hoje na Economia – 03/05/2022

Mercados financeiros globais operam com cautela na terça-feira, com receio da decisão de política monetária que ocorre amanhã nos EUA.

Na Ásia, as bolsas operaram sem direção única. Houve alta de 0,06% no Hang Seng de Hong Kong, mas queda de -0,26% no KOSPI de Seul. O índice MSCI Asia Pacific caiu -0,5%, mas com diversos mercados fechados devido a feriados (China, Japão, Índica e Singapura). O banco central australiano foi mais hawkish que esperado, com alta de juros de 25 pb contra expectativa de 15 pb. O iene está perdendo valor diante do dólar, -0,07%, cotado a ¥/US$ 130,07.

Na Europa as bolsas operam em alta, em boa parte devido a bons resultados de empresas. O índice pan-europeu STOXX600 sobe 0,16%, com avanços de 0,42% no CAC40 de Paris e 0,25% no DAX de Frankfurt. A bolsa de Londres está fechada devido a feriado. O euro segue se depreciando diante do dólar, caindo -0,02%, cotado a US$/€ 1,0505. A inflação ao produtor na Zona do Euro veio acima do esperado (5,3% M/M contra 5,0% M/M).

Nos EUA, os índices futuros de ações caem. O futuro das bolsas americanas diminui -0,33% no caso do Dow Jones, -0,50% no S&P500 e -0,49% no NASDAQ. O dólar está perdendo valor diante de outras moedas (em especial dólar australiano e libra), com o índice DXY caindo -0,20%. Os juros futuros estão em ligeira queda nos vencimentos mais longos, com o yield da Treasury de 10 anos a 2,96%, após ter ultrapassado 3,0% ontem. Hoje saem mais dados sobre mercado de trabalho (JOLTS), o que pode colocar mais pressão sobre os juros antes da decisão do FOMC amanhã.

Os preços de commodities operam sem direção única, com o índice geral da Bloomberg subindo 0,19%. Há queda de -1,34% no petróleo tipo Brent, cotado a US$ 106,12/barril). O cobre (0,75%) e o ferro (2,52%) sobem hoje, mas há queda de -0,29% na soja.

No Brasil, hoje sairá a produção industrial de março, com expectativa de desaceleração para 0,2% M/M. A bolsa brasileira deve recuar hoje, com medo do aperto de política monetária internacional e nacional. Os juros futuros devem subir e o real deve se depreciar diante do dólar.

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