Hoje na Economia – 03/11/2022
Economia Internacional
Ontem, o Fed elevou sua taxa básica de juros em 75 pb, conforme amplamente esperado e precificado pelo mercado, para o intervalo entre 3,75% e 4,0%. No comunicado, o destaque foi a sinalização de que o comitê deve desacelerar o ritmo de altas nas próximas reuniões dado o nível do aperto monetário atual. Por outro lado, o presidente do Fed, Jerome Powell, concedeu entrevista coletiva após a reunião com tom mais hawkish, indicando que a taxa terminal de juros deve ser mais elevada do que o esperado em virtude da robustez dos dados do mercado de trabalho, o que deve reforçar a visão de que pausas no ciclo de aperto ou corte de juros ainda não estão próximos.
Na China, o PMI de serviços Caixin manteve-se em campo contracionista em outubro e veio ligeiramente abaixo do esperado (48,4 ante 49 estimado), refletindo o impacto das restrições associadas à política de Covid-Zero no país. Dentre as aberturas do dado, destaque positivo foi o componente de emprego, que voltou a se recuperar na margem e ficou acima do nível de 50 pela primeira vez neste ano.
Hoje, a agenda de dados será movimentada nos EUA. Serão divulgados os pedidos semanais de seguro-desemprego, as encomendas de bens duráveis e à indústria em setembro e o resultado da balança comercial do mês de setembro. Na Europa, o destaque é a reunião do Banco Central da Inglaterra (BOE), para a qual se espera uma alta de 75 pb da taxa de juros, de 2,25% para 3,0%.
Economia Nacional
No âmbito doméstico, a agenda de dados segue esvaziada até o final desta semana.
No front político, a expectativa é que a partir de hoje se inicie o processo de transição e a formalização de nomes da equipe. A continuidade de alguns bloqueios e interdições em rodovias e suas repercussões também devem ser pontos de atenção.