Hoje na Economia – 04/08/2021

Hoje na Economia – 04/08/2021

As principais bolsas internacionais operam em alta, exibindo variações modestas. A sanha controladora do governo da China deu mostras de refluir, reduzindo a percepção de risco, compensando os temores de que a disseminação da variante delta do coronavírus coloque em risco o crescimento global.

Na Ásia, a maioria das bolsas fechou no azul, com investidores indo atrás dos papéis de grandes empresas de tecnologia chinesas com preços convidativos após as quedas recentes. O índice regional MSCI Asia Pacific fechou o pregão de hoje com alta de 0,40%, com destaque para papéis de tecnologia, como a Tencent. Na China, a bolsa de Xangai registrou alta de 0,85%, com destaque para as ações do setor de nova energia. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,88% com destaque para as ações de jogos eletrônicos. O sul-coreano Kospi apurou ganho de 1,34% em Seul, onde as ações ligadas a viagens e à tecnologia puxaram a alta. No Japão, a esperança de ganhos nas bolsas com balanços corporativos foi ofuscada pelas preocupações com o avanço recente nas infecções por coronavírus, impondo restrições que devem pesar sobre o crescimento econômico.

Na Europa, o índice de gerentes de compras (PMI) composto da zona do euro atingiu 60,2 em julho (59,5 em junho), vindo em linha com as expectativas do mercado. Esse dado reforça a firme retomada da atividade na região, puxada com a força do setor manufatureiro, complementada por uma expansão acelerada dos serviços, beneficiados pela reabertura da economia. As vendas no varejo da zona do euro, por sua vez, subiram 1,5% em junho ante maio, as quais haviam subido 4,1% na comparação mensal, refletindo o avanço da demanda doméstica na região. As bolsas europeias mostram variações positivas, nesta quarta-feira, refletindo os bons dados de atividade e os balanços corporativos divulgados. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, sobe 0,49%, no momento. Em Londres, o FTSE100 avança 0,24%; em Paris, o CAC40 registra alta de 0,45%; em Frankfurt, o DAX valoriza 0,62%.

No mercado americano, após os recordes de ontem, os futuros das principais bolsas de Nova York operam com quedas modestas: Dow Jones recua 0,11%; S&P 500 cai 0,08%; Nasdaq desvaloriza 0,05%. O índice DXY do dólar opera com ligeira alta (0,04%) no momento. O euro vale US$ 1,1855, perdendo 0,08%; a libra é cotada a US$ 1,3923, valorizando 0,05%; o iene é negociado a ¥ 109,20/US$, perdendo 0,15%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se estável em 1,18% ao ano. Investidores aguardam pela divulgação do relatório da ADP de geração de emprego no setor privado em julho, como também por discursos de dirigentes do Fed.

Os contratos futuros de petróleo operam em baixa, nesta manhã, com investidores à espera do relatório semanal sobre os estoques do EUA e preocupações com a covid-19 e seus impactos sobre a demanda da commodity. O contrato futuro do petróleo WTI é negociado a US$ 70,27/barril, com queda de 0,41%, no momento.

No mercado interno, o foco estará na reunião do Copom, que deverá subir a Selic em 100 bps, para 5,25% ao ano. O foco estará no comunicado, com a sinalização do que esperar para o encontro de setembro. É provável que indique a possibilidade de uma nova alta da mesma magnitude. Os juros futuros devem oscilar entre margens estreitas à espera do Copom. A Bovespa deve operar em alta, bem como o real ante ao dólar diante da redução dos temores com os riscos fiscais, após o presidente da Câmara, Arthur Lira, dar mostras de comprometimento com uma política fiscal responsável.

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