Hoje na Economia – 05/07/2021

Hoje na Economia – 05/07/2021

Os mercados operam sem direcional claro nesta segunda-feira, em que se comemora o Dia da Independência nos EUA, onde os mercados permanecerão fechados. O tema da redução dos estímulos na economia americana continuará pesando sobre os mercados, nesta semana, em que se divulga, na quarta-feira, a ata da reunião do Fed/Fomc do mês passado. A melhora do emprego mostrada pela payroll de junho e a continuidade das pressões inflacionárias reforçam as preocupações sobre o momento em que o Fed começará a reduzir a acomodação monetária.

O feriado pelo dia da Independência mantém os mercados de treasuries e bolsas à vista fechados. O dólar opera estável frente às principais moedas. O índice DXY situa-se em 92,21 pontos, com recuo marginal de 0,01%. Os futuros das bolsas de Nova York operam, mostrando queda de 0,01% para o Dow Jones; -0,06% para o S&P; Nasdaq -0,15%.

Na Ásia, as bolsas de ações operaram entre margens estreitas, com os mercados mostrando resultados díspares. O índice regional de ações, MSCI Asia Pacific, fechou próximo da estabilidade. As valorizações das ações de tecnologia foram compensadas pelas quedas nos papéis das gigantes de internet chinesa. Na China, o índice de gerentes de compras (PMI) de serviços, calculado pela IHS/Gaijin recuou de 55,1 em maio para 50,3 em junho, ficando próximo a 50, que indica estagnação. Essa queda decorreu do aumento de novos casos de infecções por covid-19 em diversas regiões da China, prejudicando a demanda por turismo e viagens. No mercado de ações, no entanto, o índice Xangai Composto fechou com alta de 0,44%. Na Coreia do Sul, o índice Kospi apurou ganho de 0,35% em Seul, enquanto o Taiex valorizou 1,18% em Taiwan. No Japão, por seu turno, o Nikkei caiu 0,64% em Tóquio, enquanto o Hang Seng perdeu 0,59% em Hong Kong. No mercado de moeda, o iene é cotado a ¥ 110,86/US$, com valorização de 0,17%, nesta manhã.

Na Europa, as bolsas operam sem direcional claro. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra queda discreta de -0,05%, no momento. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,16%; enquanto o CAC40 de Paris e o DAX de Frankfurt mostram recuo de -0,12% e -0,34%, respectivamente. O índice dos gerentes de compras (PMI) composto da zona do euro de junho espelha a forte retomada da região após a reabertura da economia, graças ao avanço da vacinação contra covid-19. O PMI composto da região subiu de 57,1 em maio para 59,5 em junho, atingindo o maior patamar desde junho de 2006, segundo a IHS/Markit. Tanto o setor de serviços (58,3) como da indústria (63,4) encontram-se em elevado patamar de expansão. O euro é negociado a US$ 1,1873, com valorização de 0,07%, no momento.

No mercado de petróleo, a commodity sustenta os ganhos recentes, enquanto se espera pela reunião da Opep+ que traga uma solução para o impasse em torno da oferta do produto nos próximos meses. O contrato futuro do petróleo tipo WTI para agosto é negociado a US$ 75,43/barril, valorizando 0,36%, no momento.

Sem a referência externa, devido ao feriado nos EUA, avanços do Ibovespa ficam limitados pelas preocupações em torno da proposta da reforma do Imposto de Renda e pelos ruídos políticos gerados pela CPI da Covid. O dólar deve se manter relativamente estável em dia de baixa liquidez, enquanto os juros futuros curtos devem responder à pesquisa Focus e os longos devem mostrar oscilações comedidas em torno do último fechamento.

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