Hoje na Economia – 05/11/2019

Hoje na Economia – 05/11/2019

Edição 2376

05/11/2019

Mercados iniciam os negócios, nesta terça-feira, em alta. Investidores animados com os sinais de progresso nas conversações comerciais entre EUA e China, na chamada fase 1.

Na Ásia, mercados fecharam no azul pelo quarto pregão seguido, acompanhando as altas das bolsas americanas no dia de ontem, impulsionadas pelos bons ventos que sopram das negociações sino-americanas. Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,54%. EUA e China estão considerando retirar algumas tarifas de importação para garantir o fechamento do acordo comercial na chamada fase 1. Segundo os jornais, Washington considera remover as tarifas sobre US$ 112 bilhões em importações chinesas. Do lado da China, o presidente chinês, Xi Jinping, prometeu continuar abrindo os mercados de seu país gradualmente. No âmbito econômico, a IHS/Markit divulgou o índice dos gerentes de compras (PMI) do setor de serviços chinês, que caiu de 51,3 em setembro para 51,1 em outubro, o menor nível em oito meses. Investidores ignoraram o dado, preferindo mirar nos progressos comerciais entre americanos e chineses. Voltando de feriado nacional, o índice japonês Nikkei liderou os ganhos na região, com valorização de 1,76% em Tóquio, graças ao bom desempenho das ações financeiras e do setor de eletrônicos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,49%, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,58% em Seul. Em Taiwan, o Taiex mostrou alta de 0,75%.

As bolsas europeias operam com altas moderadas, com investidores acompanhando os desdobramentos das negociações comerciais entre EUA e China, além dos balanços corporativos da região. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, tem alta discreta de 0,07%, neste momento. Em Londres, o PMI serviços do Reino Unido subiu de 49,5 em setembro para 50 em outubro, surpreendendo os analistas que previam queda do indicador. O índice FTSE100 da bolsa londrina sobe 0,39%, enquanto a libra atingiu US$ 1,2895 de US$ 1,2883 do fim da tarde de ontem. Em Paris, o CAC40 sobe 0,09%, enquanto o DAX avança 0,17% em Frankfurt. O euro é negociado a US$ 1,1131, flutuando entorno desse patamar sem direcional claro.

No mercado americano, os futuros de ações das bolsas de Nova York apontam para um início positivo, sinalizando para chances de novos recordes. No momento, o futuro do Dow Jones avança 0,32%; do S&P 500 tem alta de 0,28%; Nasdaq sobe 0,38%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 1,8212% ao ano, subindo 2,49% nesta manhã. O índice DXY mostra alta moderada (+0,04%), situando-se em 97,54 pontos, sem sinais de definição de tendência para hoje.

Os contratos futuros de petróleo operam em alta firme nesta manhã. O futuro do produto tipo WTI para dezembro é negociado a US$ 57,05/barril, com alta de 0,90%, no momento.

No mercado doméstico, a Bovespa deve acompanhar o bom humor que predomina nas principais praças internacionais, após EUA e China emitirem sinais firmes na intenção de firmarem a primeira fase do acordo comercial. A alta externa deve favorecer que o Ibovespa renove seus recordes. Hoje, o Banco Central divulga a ata da reunião do Copom da semana passada, que reduziu a Selic para 5,00%, devendo contribuir para ajustar as expectativas quanto a extensão do ciclo de quedas.

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