Hoje na Economia – 06/08/2024
Cenário Internacional
Nos EUA, houve surpresa positiva, ontem, com a divulgação do ISM de Serviços referente a julho, o que aliviou parcialmente o receio com uma maior probabilidade de uma recessão na economia americana. O ISM de Serviços avançou de 48,8 para 51,4, excedendo a expectativa mediana do mercado de 51,0. Entre as aberturas, os principais componentes também vieram mais fortes do que o esperado. O componente de emprego voltou a terreno expansionista ao subir de 46,1 para 51,1, ante 46,4, enquanto as novas encomendas subiram para 52,4, de 47,3 e 49,8 esperado.
Na Zona do Euro, foram divulgadas nesta madrugada as vendas no varejo de junho. O varejo europeu teve contração superior à esperada pelos analistas (-0,3% M/M vs. -0,1% M/M), e foi condizente com variação interanual de -0,3%. Na Alemanha, as encomendas à indústria subiram 3,9% M/M, superando a projeção mediana do mercado de 0,5% M/M.
Para hoje, o restante da agenda internacional não possui maiores destaques.
Cenário Brasil
No âmbito local, o destaque da agenda de hoje foi a divulgação da ata referente à última reunião do COPOM. No todo, a ata manteve o tom mais cauteloso adotado no comunicado, em que o cenário, ainda desafiador, demanda acompanhamento diligente e vigilância por parte da autoridade monetária. Destacadamente, o comitê explicitou que vários membros veem assimetria altista do balanço de riscos para a inflação com a adição do risco associado a uma taxa de câmbio permanentemente mais depreciada, e sinalizou que não hesitará em retomar a estratégia de elevação da taxa de juros para garantir a convergência da inflação à meta, caso essa seja impactada pela desancoragem das expectativas inflacionárias e pela taxa de câmbio.