Hoje na Economia – 06/09/2019

Hoje na Economia – 06/09/2019

06/09/2019

Edição 2334

Mercados operam em alta, repercutindo ainda a notícia de que EUA e China vão retomar as
discussões comerciais no mês que vem, bem como os dados positivos sobre a economia
americana divulgados ontem.

No mercado americano, os índices futuros das bolsas de Nova York, bem como os juros dos
Treasuries mais longos, sobem nesta manhã. Investidores aguardam pelo relatório de emprego
(payroll) de agosto, que será divulgado as 9h30, como também pelo pronunciamento que o
presidente do Fed, Jerome Powell, fará em seminário na Suíça, as 13h30 de Brasília. Espera-se
que ambos os eventos auxiliem nas apostas sobre os rumos da política monetária americana.
No momento, o yield da T-Note de 10 anos encontra-se em 1,5874% ao ano, subindo 1,85%,
dando continuidade às vendas de títulos observadas ontem, após os dados de empego privado
e ISM do setor de serviços surpreenderem positivamente. No mercado futuro de ações, o futuro
do Dow Jones sobe 0,30%; S&P 500 avança 0,26%; Nasdaq tem alta de 0,17%.

As bolsas asiáticas fecharam em alta no pregão desta sexta-feira, embaladas pela esperança de
retomada das negociações comerciais entre americanos e chineses, bem como pelos dados
mostrando que a atividade econômica nos EUA permanece robusta. Ademais, a China anunciou
que irá cortar os depósitos compulsórios em 0,50 ponto percentual para aumentar a liquidez do
sistema financeiro local. No mercado de ações, o índice Xangai Composto subiu 0,46%;
enquanto o Hang Seng teve alta de 0,66% em Hong Kong, com a volta à normalidade após
semanas de protestos populares. No Japão, o índice Nikkei se valorizou 0,54% em Tóquio,
enquanto o iene perdia valor ante o dólar. A moeda americana é negociada a 107,02 ienes
contra 106,95 ienes de ontem à tarde. Na Coreia do Sul, o índice Kospi subiu 0,22% em Seul,
enquanto em Taiwan, o Taiex fechou o dia com ganho de, também, 0,22%

As bolsas europeias operam sem direção única, nesta manhã de sexta-feira. Em meio as
persistentes incertezas sobre o Brexit, investidores assimilam os fracos resultados de atividade
divulgados hoje. Na Alemanha, a produção industrial sofreu queda de 0,6% em julho, na
comparação mensal dessazonalizada, contrariando projeção de analistas de alta de 0,1%, nessa
métrica. Foi divulgado o PIB do segundo trimestre da zona do euro, que mostrou crescimento
de 0,2% na margem e 1,2% na comparação anual, ambos em linha com as previsões do
mercado. Neste momento, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera com queda
marginal de 0,06%; em Londres, o FTSE100 recua discretos 0,07%; o CAC40 cai 0,14% em
Paris, enquanto o DAX, indo na contramão da região sobe 0,22% em Frankfurt. O euro é cotado
a US$ 1,1031, com ligeiro recuo ante US$ 1,1036 de ontem à tarde.

No mercado de petróleo, os contratos futuros operam sem direcional claro, nesta manhã. O
contrato futuro do produto tipo WTI, para outubro, é negociado a US$ 56,49/barril, com alta de
0,34%.

Os mercados domésticos acompanharão a divulgação do relatório de emprego dos EUA e o
discurso de Jerome Powell para definir uma tendência para hoje. A Bovespa deve abrir em alta
acompanhando a abertura positiva dos futuros de ações em Nova York. Em dia de menor
aversão ao risco, o dólar pode voltar a operar abaixo de R$ 4,10/US$. No mercado de DIs, a
divulgação do IPCA de agosto será importante para as aposta sobre a Selic, no curto prazo.
Segundo as projeções do mercado, a inflação oficial deve ter subido 0,11% no mês e 3,42% em
doze meses.

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