Hoje na Economia – 07/11/2019

Hoje na Economia – 07/11/2019

Edição 2378

07/11/2019

Mercados de riscos em geral operam em alta, com investidores otimistas com os progressos alcançados nas conversações comerciais entre EUA e China. O Ministério de Comércio chinês anunciou que as duas potências concordam em remover tarifas a importações um do outro “em etapas”. Caso a chamada “fase 1” do acordo for assinada, as tarifas serão removidas simultaneamente e em montantes iguais.

A evolução das conversações, que podem colocar um final na guerra comercial, favorece o apetite ao risco, em detrimento dos ativos considerados seguros. O valor da Treasury recua, com o juro pago pelo T-Note de 10 anos atingindo 1,855% ao ano, subindo 1,80%, nesta manhã. O índice DXY, que acompanha o valor do dólar frente a uma cesta de moedas fortes, subiu ao longo da madrugada, flutuando, neste momento, em torno do nível de 97,9 pontos. No momento, no mercado futuro de ações das bolsas de Nova York, o Dow Jones sobe 0,55%; o S&P 500 avança 0,46%; Nasdaq tem alta de 0,58%.

Na Ásia, as bolsas da região fecharam com altas modestas, de olho na evolução das negociações sino-americanas, mas preocupadas com eventual atraso na assinatura de um pacto comercial entre EUA e China. Foram divulgadas notícias de que a reunião entre os dois presidentes dos dois países, para assinar o acordo preliminar, poderia se adiada para dezembro. Nas últimas semanas, as expectativas eram de que americanos e chineses selassem a chamada “fase 1” do acordo provisório ainda em novembro. Na China, o índice Xangai Composto encerrou o pregão praticamente estável. No Japão, o Nikkei subiu 0,11%, refletindo a divulgação de balanços de empresas japonesas. Num ambiente de menor aversão ao risco, a moeda nipônica perdeu valor. O dólar é negociado a 109,09 ienes, de 108,97 ienes do final da tarde de ontem. Na Coreia do Sul, o Kospi mostrou alta marginal de 0,01% em Seul, enquanto o Taiex caiu 0,40% em Taiwan. Quando a maioria das principais bolsas asiáticas já havia encerrado os negócios, foi anunciado a possibilidade de americanos e chineses chegarem a um acordo que pode encerrar o conflito comercial entre os dois países. A bolsa de Hong Kong, que ainda operava quando a notícia foi divulgada, terminou o dia com o índice Hang Seng subindo 0,57%.

As bolsas europeias operam em alta, nesta manhã, estimuladas pela perspectiva de um acordo entre EUA e China que coloque um final da guerra comercial. O índice STOXX600 sobe 0,40%, no momento. Em Londres, o FTSE100 avança 0,36%; o CAC40 tem alta de 0,27% em Paris; em Frankfurt, o DAX sobe 0,82%. No câmbio, as moedas da região apresentam pouca variação em relação ao dólar. A moeda comum troca de mãos a US$ 1,1083, subindo em relação ao valor de US$ 1,1071 de ontem à tarde. No Reino Unido, o Banco da Inglaterra (BoE) se reúne para decisão de política monetária. Não há qualquer perspectiva de mudança nos juros, uma vez que a instituição espera pelo desenrolar do imbróglio do Brexit.

No mercado de commodities, o índice Bloomberg de Commodity sobe 0,28%, com destaque para metais como o cobre. No mercado de petróleo, o contrato futuro do produto tipo WTI, para dezembro, sobe 1,03%, nesta manhã, negociado a US$ 56,93/barril.

Na agenda econômica doméstica, o IBGE divulga o IPCA de outubro. Segundo as projeções do mercado, a inflação oficial subiu 0,07% no mês, acumulando alta de 2,50% em doze meses. A FGV divulga o IGP-DI também de outubro, que deve mostrar alta mensal de 0,44% e 3,19% em bases anuais, segundo o consenso dos analistas. Hoje à tarde, o STF retoma o julgamento sobre a prisão em 2ª instância.

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