Hoje na Economia – 08/02/2023
Economia Internacional
Nos EUA, o saldo da balança comercial de dezembro, que foi divulgado ontem, veio levemente menos deficitário do que o esperado pelo mercado (US$ -67,4 bilhões contra US$ -68,5 bilhões), fechando o ano de 2022 com déficit acumulado de US$ 948 bilhões, compatível com 3,7% do PIB. Os dados de crédito ao consumidor, também divulgados ontem, surpreenderam negativamente as expectativas de mercado, com o volume de crédito total crescendo abaixo do esperado em dezembro (US$ 11,65 bilhões ante US$ 25 bilhões) e desacelerando em relação ao dado anterior, que foi revisado de US$ 27,9 bilhões para US$ 33,1 bilhões. Os mercados ontem reagiram positivamente ao discurso de Powell, o que levou a novo movimento de relaxamento das condições financeiras. Powell manteve o tom relativamente dovish, condicionando a possibilidade de altas de juros adicionais à evolução dos dados.
Hoje a agenda internacional de dados ficará esvaziada. Os destaques ficam por conta dos discursos de membros do Fed. Williams, Kashkari, Waller, Cook, Barr e Bostic devem falar ao longo do dia.
Economia Nacional
Divulgados ontem, os dados da Anfavea referentes a janeiro apontaram queda de 10,2% M/M na produção de veículos, de acordo com nosso ajuste sazonal. A contração superior à esperada no mês foi compatível com uma alta de 5,0% na comparação interanual.
O IPC-S da 1ª quadrissemana de fevereiro mostrou variação de 0,57%, refletindo a descompressão na margem dos preços de educação, vestuário e transportes.
Para hoje, a agenda doméstica deve ser pouco movimentada, contando apenas com a divulgação do fluxo cambial semanal. No front político, os mercados devem seguir atentos ao noticiário associado ao atrito entre governo e Banco Central.