Hoje na Economia – 10/11/2022
Economia Internacional
Nos EUA, a leitura final do dado de estoques no atacado referente a setembro, divulgada ontem, veio levemente abaixo da preliminar e do esperado (0,6% M/M ante 0,8% M/M), indicando alguma resiliência adicional por parte da demanda.
Na China, o quadro sanitário associado ao aumento no número de casos de Covid-19 segue preocupante na margem. A manutenção da política de Covid Zero tem aumentado as restrições em importantes cidades chinesas, como Guangzhou e Beijing, o que deve impor viés de baixa a ativos associados à demanda chinesa.
Para hoje, a agenda global conta com a divulgação de dados americanos, tendo como destaque a inflação ao consumidor de outubro, que deve mostrar alta de 0,6% M/M no índice cheio, compatível com avanço de 7,9% A/A, e de 0,5% M/M no núcleo, acumulando alta de 6,5% nos últimos 12 meses. Também serão divulgados os pedidos semanais de seguro-desemprego, enquanto Waller, Mester e George do Fed devem falar ao longo do dia.
Economia Nacional
No âmbito local, o destaque da agenda de hoje foi a divulgação do IPCA de outubro, que apontou alta de 0,59% M/M, acima do esperado pela SulAmérica Investimentos (0,47% M/M) e pela mediana de mercado (0,49% M/M), desacelerando para 6,47% no acumulado em 12 meses. A despeito da surpresa altista no número cheio, que teve contribuição relevante de itens voláteis como Alimentação e bens industriais, a composição qualitativa do dado foi lida como positiva, em especial pela continuação do arrefecimento em serviços.
No front político, os mercados devem reagir à deterioração da discussão fiscal em curso para o ano de 2023 em diante.