Hoje na Economia – 12/07/2024

Hoje na Economia – 12/07/2024

Cenário Internacional

Nesta madrugada, foram divulgados dados de crédito e de setor externo referentes a junho, na China. O saldo da balança comercial veio acima do esperado pelos analistas (US$ 99,05 bilhões vs. US$ 85,30 bilhões), puxado pelo crescimento de 8,6% A/A das exportações, que também superaram a projeção consensual do mercado (8,0% A/A). As importações recuaram 2,3% A/A, frustrando a expectativa de alta de 2,5% A/A. O financiamento agregado somou 18,1 bilhões de yuans no acumulado deste ano, levemente abaixo do esperado pelo mercado (18,2 bilhões), e os novos empréstimos acumulados até junho deste ano foram de 13,27 bilhões de yuans.

Nos EUA, foram divulgados nesta manhã os dados de inflação ao produtor de junho. Os preços ao produtor subiram 0,2% M/M, superando a expectativa mediana do mercado de 0,1% M/M e alcançando 2,6% na comparação interanual. O núcleo do PPI (Producer Price Index) ficou estável no mês, ante expectativa de alta de 0,2% M/M e condizente com variação acumulada em 12 meses de 3,1%. Ainda hoje também sai a leitura preliminar da pesquisa de confiança do consumidor da Universidade de Michigan para julho, que deve mostrar ligeiro recuo da expectativa de inflação para os próximos 12 meses.

Cenário Brasil

No âmbito local, o destaque da agenda de hoje foi a divulgação do volume de serviços referente a maio, que permaneceu estável na margem (0,0% M/M) ante expectativa mediana do mercado de queda de 0,7% no mês. Na comparação interanual, o setor de serviços acumula crescimento de 0,8%. A surpresa altista em maio foi sustentada pelos serviços prestados às famílias, que registraram alta de 3,0% M/M. Entre as demais aberturas, por outro lado, houve quedas dos serviços de informação e comunicação (-1,1% M/M), de transportes (-1,6% M/M), e de outros serviços (-1,6% M/M). No todo, o dado de serviços referente a maio ainda mostra sinais de resiliência da economia doméstica e, somado às surpresas positivas no varejo e na produção industrial, impactos menos intensos do que o esperado da tragédia no Rio Grande do Sul sobre a atividade econômica.

Topo