Hoje na Economia 12/09/2022

Economia Internacional

No âmbito global, a agenda de dados econômicos foi esvaziada no final da última semana, sem trazer destaques relevantes na margem. No noticiário geopolítico, a retomada de territórios pelas forças militares ucranianas pode dar novos contextos ao conflito, o que deve se tornar ponto importante a se monitorar ao longo dos próximos dias.

Para hoje, a agenda internacional segue sem destaques.

Economia Nacional

Divulgado na última sexta-feira, o IPCA de agosto variou -0,36% M/M, em linha com a expectativa da SulAmérica Investimentos (-0,36% M/M) e pouco abaixo da mediana de mercado (-0,40% M/M). O dado ligeiramente acima do esperado pelo consenso de mercado derivou da surpresa altista na margem em bens industriais e vestuário, mostrando o desafio da materialização da desinflação no curtíssimo prazo, tendo em vista o panorama robusto do mercado de trabalho e dos impactos dos incentivos fiscais. Vale a ressalva, porém, que vimos leve melhora no núcleo de serviços subjacentes. E que a queda nos preços internacionais de combustíveis motivaram nova queda na nossa projeção de inflação (IPCA) para 2022: de 6,2% para 5,9%. Para 2023 projetamos 5% (de 5,2%).

O IPC-Fipe da 1ª semana de setembro ficou em 0,15%, levemente acima do esperado (0,13%), puxado pelas contribuições positivas em habitação, despesas pessoais e vestuário.

No front político mercados devem seguir atentos a pesquisas eleitorais. O último Datafolha, divulgado na sexta-feira a noite, mostrou melhora de 2pp do presidente Bolsonaro no 1o turno. A diferença entre ele e o ex-presidente Lula está em 11pp.

Para hoje, o destaque da agenda doméstica é a divulgação do Relatório Focus pelo Banco Central, que deve mostrar novas revisões das projeções de inflação.