Hoje na Economia – 13/02/2023

Economia Internacional

Nos EUA, a leitura preliminar da pesquisa de confiança do consumidor da Universidade de Michigan referente a fevereiro, que foi divulgada na última sexta-feira, mostrou índice acima do esperado (66,4 ante 65), puxado pela surpresa altista no componente de situação atual (72,6 contra 68,5). A expectativa de inflação de 1 ano à frente subiu de 3,9% para 4,2%, ante 4,0% esperado, enquanto a expectativa para o prazo de 5 anos manteve-se estável em 2,9%.

Na Zona do Euro, a divulgação do boletim de previsões econômicas pela Comissão Europeia animou os mercados ao apontar revisões altistas para crescimento e baixistas para a inflação de 2023. O crescimento esperado para este ano subiu para 0,9%, refletindo maior otimismo com a atividade europeia, ao passo que a projeção de inflação recuou de 6,1% para 5,6%.

Hoje a agenda internacional tende a ser pouco movimentada. Nos EUA, o destaque deve ser a divulgação da pesquisa de expectativas dos consumidores do Fed de NY. Bowman, do Fed, deve discursar ao longo do dia.

Economia Nacional

No âmbito local, o Relatório Focus desta segunda-feira trouxe nova rodada de revisões altistas para a inflação perspectiva e para a trajetória de juros. O consenso para o IPCA de 2023 subiu sensivelmente, de 5,78% para 5,79%. Para 2024, a inflação esperada subiu de 3,93% para 4,0%, e, para 2025, a alta foi de 10 pb, de 3,50% para 3,60%. A projeção para 2026 manteve-se em 3,50%. Em termos de juros, a meta para a taxa Selic esperada para 2023 subiu de 12,50% para 12,75%, e de 9,75% para 10,0% em 2024. Para 2025 e 2026, houve estabilidade em 9,0% e 8,50%, respectivamente.

Para hoje, o restante da agenda conta com a divulgação do saldo semanal da balança comercial. Os mercados devem permanecer atentos ao noticiário político e em compasso de espera pela entrevista do presidente do Banco Central do Brasil (BCB), Roberto Campos Neto, à noite.