Hoje na Economia – 13/04/2020

Hoje na Economia – 13/04/2020

As principais bolsas de valores internacionais iniciam a semana registrando quedas moderadas. Investidor começa voltar os olhos para o início da temporada de balanços referentes ao primeiro trimestre, em meio à profunda incerteza sobre os impactos da pandemia do coronavírus sobre os resultados corporativos.

No mercado americano, os futuros dos principais índices de ações da bolsa de Nova York operam em queda. O índice Dow Jones registra recuo de 1,47%, no momento; S&P 500 tem queda de 1,41%; Nasdaq perde 1,33%. O juro pago pelo T-Note de 10 anos encontra-se em 0,7109%, com recuo de 1,13%. O dólar recua frente às principais moedas (índice DXY opera com queda de 0,10%) após o anúncio do acordo firmado entre Opep e produtores independentes para reduzir a produção de petróleo. Nesta semana, começa a temporada de divulgação dos balanços, com destaque para JPMorgan, Citigroup, Bank of America, BlackRock; Goldman Sachs e Wells Fargo.

Na Ásia, as bolsas fecharam majoritariamente em baixa, nesta segunda-feira, influenciadas por persistentes temores gerados pelo avanço da pandemia de coronavírus e seu impacto na economia global. Na China, o índice Xangai Composto recuou 0,49%, com investidores aguardando os diversos indicadores econômicos que serão divulgados ao longo da semana, incluindo o PIB do 1º trimestre, que deve acusar o impacto da epidemia do coronavírus sobre a economia chinesa, no período. No Japão, o índice Nikkei teve queda de 2,33% em Tóquio, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 1,88% em Seul. O destaque negativo na Coreia do Sul foi o setor automotivo, após a Kia Motors afirmar que poderá interromper a produção por conta das fracas vendas. Em Taiwan, o Taiex fechou com baixa de 0,57%. No mercado de câmbio, o dólar é negociado a 108,00 ienes, contra 108,42 ienes do final de quinta-feira.

Na Europa, a maioria dos mercados permanece fechada por conta do feriado de Páscoa. O euro é negociado a US$ 1,0932, com ligeiro recuo ante a cotação de US$ 1,0935 do final de quinta-feira.

Os contratos futuros de petróleo operam em baixa, nesta manhã. Revertem os ganhos da madrugada, em meio a avaliações de que o acordo da Opep com produtores independentes para reduzir a produção do grupo em 9,7 milhões de barris até junho não será suficiente para compensar a fraca demanda pela commodity decorrente da fraqueza global. O contrato futuro do produto tipo WTI é negociado a US$ 22,72/barril, com queda de 0,18%, no momento.

O foco da agenda doméstica, nesta segunda-feira, estará direcionado para o campo político, mais precisamente para o Congresso. Na Câmara, os deputados deverão votar o projeto de auxílio aos Estados, que não leva em conta as contrapartidas exigidas pela equipe econômica. No Senado, deve ser votada a PEC da Guerra, onde os senadores resistem em dar ao Banco Central poderes para compra direta de dívida. Expectativa também em relação às reações do presidente Bolsonaro após a entrevista do ministro Henrique Mandetta ao Fantástico, ontem.

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