Hoje na Economia – 13/07/2020

Hoje na Economia – 13/07/2020

Principais bolsas de ações internacionais operam em alta, nesta segunda-feira. Investidores esperam pela temporada de balanços do 2º trimestre de alguns dos maiores bancos dos EUA, que começa nesta semana, que deverá permitir uma avaliação da saúde da economia diante dos impactos negativos provocados pela pandemia do coronavírus.

Notícias divulgadas nesta manhã informam que a China vai impor sanções a quatro autoridades dos EUA, incluindo os senadores republicanos Marco Rubio e Ted Cruz, num gesto simbólico de retaliação contra legislação americana que visa punir Pequim por conta da suposta violação dos direitos humanos na região de Xinjiang. Por ora, essa informação tem impacto marginal sobre os mercados de ações e moedas.

Na Ásia, mercados de ações fecharam majoritariamente em alta. O índice regional de ações MSCI Asia Pacific registrou ganho de 1,1% no pregão de hoje. Além de se esperar pela nova safra de balanços corporativos americanos, investidores se mantêm animados com a recuperação da economia global, apostando que indicadores chineses de atividade, que serão divulgados nos próximos dias, confirmem essa expectativa. Na China, o índice Xangai Composto fechou com ganho de 1,77%, mas o Hang Seng da bolsa de Hong Kong teve alta discreta de 0,17%. No Japão, o índice Nikkei subiu 2,22% em Tóquio, impulsionado por ações de montadoras e eletroeletrônicos. O sul-coreano Kospi avançou 1,67% em Seul, enquanto o Taiex se valorizou 1,14% em Taiwan. No mercado de moeda, o dólar é negociado a 107,06 ienes, com a moeda japonesa recuando 0,11%.

As bolsas europeias iniciaram o pregão em alta, seguindo a tendência dos mercados asiáticos, nesta segunda-feira. Investidores de olho nos balanços das empresas americanas, deixando em segundo plano os avanços do coronavírus pelo mundo. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra alta de 0,54%, no momento. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,88%; o CAC40 tem valorização de 0,61% em Paris; em Frankfurt, o DAX apura alta de 0,97%. O euro é negociado a US$ 1,1316 contra US$ 1,1297 do final de sexta-feira.

No mercado americano, os índices futuros das bolsas de Nova York operam em alta nesta manhã, apontando para uma abertura positiva. No momento, no mercado futuro, o Dow Jones sobe 0,34%; S&P 500 tem alta 0,31%; Nasdaq opera com alta de 0,46%. No mercado de Treasuries, o T-Bond de 10 anos recua um ponto base para 0,63% ao ano. O índice DXY do dólar, que mede as variações da moeda americana frente a outras seis divisas relevantes, opera com baixa marginal de 0,07%, situando-se em 96,59 pontos.

Os contratos futuros de petróleo operam em baixa nesta manhã. Investidores esperam pela reunião do Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto da Opep+, que irá discutir o andamento do atual acordo que restringe a produção do grupo. Está previsto que a Opep+ deverá reduzir o corte em sua oferta total a partir de 1º de agosto. Neste momento, o contrato futuro do petróleo WTI para agosto é negociado a US$ 39,85/barril, com queda de 1,73%.

No Brasil, com o ambiente político mais sereno nos últimos dias, aumenta o foco no panorama externo, com destaque para o início da nova temporada de balanços corporativos nos EUA. Na agenda da semana estão previstos indicadores de atividade na China que deverão confirmar a retomada da economia chinesa, podendo ajudar os ativos brasileiros, o que pode contribuir para a manutenção da taxa de câmbio nas proximidades de R$ 5,30/US$. O IBC-Br, que será divulgado amanhã, poderá calibrar as apostas para o Copom de agosto. A curva de juros mantém aposta majoritária em manutenção da Selic em 2,25%.

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