Hoje na Economia -13/11/2020

Hoje na Economia -13/11/2020

Mercados abrem sem direcional claro, nesta manhã de sexta-feira. Permanecem as preocupações em relação à onda de novas infecções por coronavírus na Europa e EUA, levando a redução das atividades, o que deverá impactar negativamente na recuperação da economia mundial. Investidores, também, sopesam as chances de os governos adotarem novas medidas fiscais de suporte à economia, enquanto se aguarda por vacinas contra a doença.

Na Ásia, as bolsas de ações fecharam no vermelho na maioria das praças da região. O índice MSCI Asia Pacific terminou a sessão com perda de -0,20%. O entusiasmo com o avanço com vacinas contra a doença diminuiu diante do rápido avanço das contaminações por covid-19 nos EUA e Europa. Na China, o índice Xangai Composto caiu 0,86%, enquanto em Hong Kong, o Hang Seng teve perda marginal de -0,05%. No Japão, o Nikkei se desvalorizou -0,53% em Tóquio. Poucos fecharam no azul, como o sul-coreano Kospi que avançou 0,74% em Seul, enquanto o Taiex teve alta de 0,39% em Taiwan. No mercado de moedas, o valor do dólar permanece estável, girando em torno de 105,12 ienes.

Na Europa, as bolsas devem caminhar para o segundo pregão consecutivo no vermelho. Ações da tecnologia, vistas como porto seguro, preservam ganhos. O índice intercontinental de ações, STOXX600, registra queda de -0,18%, no momento. Em Londres, o FTSE100 recua -0,58%; o DAX perde -0,21% em Frankfurt, enquanto em Paris, o CAC40 tem alta discreta de 0,04%. O euro se valoriza 0,08% ante ao dólar, sendo cotado a US$ 1,1815, nesta manhã.

No mercado acionário americano, o dia deverá ser de recuperação das perdas de ontem, a se deduzir do comportamento dos índices futuros das bolsas de Nova York, nesta manhã. O índice futuro do Dow Jones sobe 0,47%; S&P 500 avança 0,58%; Nasdaq se valoriza 0,60%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos declinou um ponto base para 0,88% ao ano. O índice DXY do dólar, que mede as variações da moeda americana frente a uma cesta de moedas fortes, opera perto da estabilidade: recua -0,03%, situando-se em 92,93 pontos. Será divulgada a inflação ao produtor (PPI) de outubro, que deverá registrar alta de 0,4% A/A para o índice cheio e 1,2% A/A para o seu núcleo. A Universidade de Michigan divulga a leitura parcial do sentimento do consumidor de novembro, que deve ficar em 82,0 (81,8 em outubro) segundo as projeções do mercado.

Os contratos futuros de petróleo operam em baixa, pelo segundo dia consecutivo. Refletem os temores de que a disseminação de covid-19 pelo mundo deve minar a recuperação da economia global e a demanda pela commodity. Nesta manhã, o futuro do petróleo tipo WTI para dezembro é negociado a US$ 40,57/barril, com queda de -1,37%.

Nesta manhã, o Banco Central divulga o índice de atividade econômica (IBC-Br) de setembro, fechando o terceiro trimestre. Segundo as projeções do mercado, o índice deve subir 1,0% na comparação mensal e recuar -1,2% em relação a igual mês do ano passado. Na comparação trimestral, o IBC-Br deve mostra alta de 9,0% no 3º trimestre (T/T). A Bovespa deve abrir em alta buscando se recuperar das perdas de ontem. Os mercados de câmbio e de juros devem oscilar entre margens estreitas, mas de olho na palestra que o ministro Paulo Guedes fará hoje às 10hs em evento sobre comércio exterior.

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