Hoje na Economia – 13/11/2023

 Cenário Internacional

Nos EUA, foi divulgada, na última sexta-feira, a leitura preliminar da pesquisa de confiança do consumidor da Universidade de Michigan referente a novembro, que surpreendeu negativamente do lado da atividade e mostrou expectativas de inflação mais altas do que o esperado. O índice de sentimento do consumidor caiu de 63,8 para 60,4 – ante 63,7 esperado – puxado pelo componente de situação corrente, que recuou de 70,6 para 65,7. A expectativa de inflação para os próximos 12 meses subiu de 4,2% para 4,4% nesta leitura, acima do esperado pelos analistas, que previam uma queda para 4,0%. A inflação esperada para 5 a 10 anos à frente também avançou, de 3,0% para 3,2% e surpreendeu a projeção mediana do mercado. Ainda na sexta-feira, os mercados conheceram a notícia de que a agência de rating Moody’s modificou seu panorama para a nota dos títulos soberanos do governo norte americano de estável para negativa, refletindo a elevação dos riscos fiscais e geopolíticos.

Nesta madrugada, foram divulgados dados de crédito referentes a outubro na China. Os novos empréstimos vieram mais fortes do que o esperado (738 bilhões de yuans vs. 655 bilhões), mas desaceleraram em relação ao dado anterior (2,3 trilhões de yuans). Por outro lado, o financiamento agregado veio levemente abaixo do esperado (1,85 trilhão vs. 1,95 trilhão), e desacelerou em comparação com o dado de setembro.

Para hoje, a agenda global de dados deve ser pouco movimentada, contando apenas com a divulgação da expectativa de inflação para os próximos 12 meses coletada pelo Fed de NY e do resultado fiscal de outubro nos EUA. Cook, do Fed, deve discursar.

 Cenário Brasil

No âmbito local, o Relatório Focus desta segunda-feira trouxe ligeiras revisões na trajetória projetada pelo mercado para a inflação. O consenso para o IPCA de 2023 foi revisado em -4 pb, de 4,63% para 4,59%, enquanto a inflação esperada para o ano que vem subiu marginalmente, de 3,91% para 3,92%. Para 2025 e 2026, as expectativas mantiveram-se em 3,50%.

O restante da agenda de hoje ainda contempla a divulgação do saldo semanal da balança comercial.