Hoje na Economia – 14/02/2023

Economia Internacional

Na Zona do Euro, a 2ª divulgação do PIB do 4º trimestre de 2022 ficou em linha com a prévia anterior, apontando expansão de 0,1% T/T, consistente com crescimento de 1,9% na comparação interanual. No Reino Unido, os dados de mercado de trabalho divulgados no overnight surpreenderam as expectativas de mercado tanto na criação de empregos quanto nos ganhos salariais. Foram criados 102 mil postos de trabalho em janeiro, acima do esperado pela mediana das projeções (15 mil). Os salários que excluem bônus avançaram 6,7% A/A, superior à expectativa de 6,5%.

Nos EUA, o índice de otimismo dos pequenos negócios de janeiro veio ligeiramente abaixo do esperado (90,3 contra 91), mas avançou em relação ao dado anterior (89,8).

O destaque da agenda internacional, hoje, é a divulgação da inflação ao consumidor referente a janeiro, nos EUA. A expectativa da SulAmérica Investimentos é de alta de 0,5% M/M no índice cheio, em linha com o consenso de mercado, e de 0,33% M/M para o núcleo. Os mercados acompanharão de perto eventuais surpresas nos dados de inflação, na medida em que podem balizar os próximos passos de política monetária do Fed, cujos membros Williams, Harker e Logan discursam hoje.

Economia Nacional

No âmbito local, a agenda de dados econômicos segue esvaziada e sem destaques, ao passo que o foco dos mercados deve permanecer sobre o noticiário político, em especial o fluxo de notícias associado à repercussão da entrevista de Roberto Campos Neto, na noite de ontem. Nela, o presidente do BCB reafirmou o compromisso com a trajetória de metas de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, defendeu o papel do Banco Central como instituição de Estado e o diálogo com os Poderes da República.