Hoje na Economia 14/10/2022
Economia Internacional
Divulgada ontem, a inflação ao consumidor nos EUA em setembro veio acima do esperado tanto no índice cheio (0,4% M/M contra 0,2% M/M), quanto no núcleo (0,6% M/M contra 0,4% M/M). Dentro do núcleo, houve desaceleração em bens (0,0% M/M), mas alta relevante em serviços (0,8% M/M). Houve aceleração abrangente em serviços, com o núcleo excluindo itens muito voláteis (como transportes) ou inerciais (como aluguel imputado) acelerando na margem de 0,8% M/M para 0,9% M/M. A projeção da SulAmérica Investimentos é de que o núcleo de inflação siga pressionado até o final de 2022, com continuidade da resiliência de serviços superando a desaceleração de bens. A desaceleração de serviços deve ficar mais evidente no 1º trimestre de 2023. Refletindo a supresa altista do dado, o mercado de juros americano agora precifica plenamente 75 pb de alta na próxima reunião do FOMC, em linha com o esperado pela SulAmérica Investimentos.
Na China, os dados de inflação referentes ao mês de setembro continuaram comportados, ficando em linha com o esperado. A inflação ao consumidor acumulou alta de 2,8% nos últimos 12 meses, em linha com o projetado (2,9%), ao passo que a inflação ao produtor subiu 0,9% na comparação interanual, também em linha com a expectativa do mercado (1%).
Hoje, a agenda global reserva a divulgação das vendas no varejo de setembro nos EUA, que devem ter alta de 0,2% M/M, e da leitura preliminar da pesquisa de confiança do consumidor da Universidade de Michigan. Hoje também se encerra o período de compras de títulos pelo Banco Central da Inglaterra, de acordo com o anunciado pelo presidente Andrew Bailey.
Economia Nacional
Para hoje, a agenda doméstica tem como destaque a divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de agosto, que deve mostrar avanço de 0,2% M/M no volume de serviços, consistente com expansão de 6,8% no ano-contra-ano. No front político, o noticiário deve focar na divulgação das pesquisas eleitorais Datafolha, Modal/Futura, e IPESPE/XP.